Justiça libera adolescente envolvido em caso de assassinato na porta de escola em Anápolis
A reinternação do adolescente pode ocorrer, a depender dos resultados das investigações
Por: Rauena Zerra
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Um adolescente, familiar dos investigados no caso do assassinato de um outro adolescente na porta do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, em Anápolis, no dia 20 de fevereiro deste ano, responderá ao processo em liberdade.
A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) após um recurso da Defensoria Pública, que reverteu a apreensão do menor. O caso está sob a responsabilidade do juiz Carlos José Limongi Sterse, titular do Juizado da Infância e Juventude da comarca de Anápolis.
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Segundo o magistrado, a liberação do adolescente se dá enquanto a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) investiga as provas e busca compreender a participação do menor no “ato infracional”.
“É difícil dizer agora, depende do envolvimento no ato infracional. É muito prematuro dizer agora, antes de todas as provas e das audiências de instrução e julgamento”,”, explicou o juiz sobre os próximos passos do caso.
Ainda de acordo com o magistrado, a reinternação do adolescente pode ocorrer, a depender dos resultados das investigações.
Relembre o caso
Nicollas Lima Serafim, de 14 anos, foi assassinado a golpes de faca no dia 20 de fevereiro de 2024, no bairro Calixtópolis, região Sudoeste de Anápolis.
A Polícia Civil afirmou que a porta da unidade estava “marcada” durante o início de uma briga generalizada, que foi filmada pelas câmeras de segurança.
Tudo teria começado quando ele teria tido um desentendimento com outro adolescente em uma transmissão em vivo, supostamente por causa de sua namorada.
No dia seguinte, houve uma briga na saída da escola. Em seguida, a mãe e o irmão do menino apreendido foram até o local com facas e martelos e atacaram os outros alunos.
A mulher e o irmão mais velho disseram que fizeram isso por medo de ameaças ao irmão mais novo. Ainda em fevereiro, Maria Renata das Merces Rodrigues, de 43 anos, e Kaio Rodrigues Matos, de 20 anos, foram indiciados e estão presos.