Justiça expede mandado de prisão contra acusado de encomendar a morte de Valério Luz

Maurício é apontado pela Polícia Civil como o mandante do assassinato do comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira

Postado em: 17-06-2024 às 16h37
Por: Rauena Zerra
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Maurício é apontado pela Polícia Civil como o mandante do assassinato do comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira, 49 anos, ocorrido no dia 5 de julho de 2012 I Foto| Divulgação/PCGO

Na tarde desta segunda-feira (17) o Poder Judiciário expediu um mandado de prisão definitiva contra Maurício Borges Sampaio, acusado de ser o mandante do assassinato do radialista Valério Luiz. O empresário, que já foi vice-presidente do Atlético Clube Goianiense, está foragido da justiça e é procurado pela Polícia Civil de Goiás.

Maurício é apontado como o mandante do assassinato do comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira, de 49 anos, ocorrido no dia 5 de julho de 2012. Valério foi morto a tiros quando saía da rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, na capital.

Valério Luiz de Oliveira, 49 anos/Foto: Reprodução

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Segundo o Ministério Público, o assassinato foi motivado pelas críticas do radialista ao Atlético-GO, time do qual Maurício era vice-presidente. 

Em 2022, Maurício Sampaio foi condenado a 16 anos de prisão como mandante do crime, o empresário e dirigente de futebol Maurício Sampaio tentava a anulação do julgamento. Porém, o STJ rejeitou o recurso da defesa de Sampaio e confirmou a validade do julgamento, que ocorreu dez anos depois do assassinato. 

Dos cinco acusados de terem participado da morte do radialista, quatro foram condenados em um júri realizado em 2022. Djalma da Silva foi absolvido. 

Maurício Sampaio, apontado como mandante: condenado a 16 anos de prisão; Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de prisão; Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos: condenado a 16 anos de prisão e Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de prisão.

Os habeas corpus concedidos a Maurício Sampaio e Ademá Figuerêdo Filho foram revogados pela ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na decisão, a ministra examinou uma reclamação do Ministério Público contra o Tribunal de Justiça de Goiás. O tribunal aceitou os dois habeas corpus porque considerou a prisão deles inconstitucional porque foi decretada antes do trânsito em julgado, ou seja, antes de se extinguir todos os recursos.

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