Vigilância Sanitária apreende medicamentos controlados vendidos virtualmente 

Além de medicamentos também foram encontrados centenas de blocos de receituário controlado e carimbos médicos

Postado em: 18-06-2024 às 06h00
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: Vigilância Sanitária apreende medicamentos controlados vendidos virtualmente 
Trabalho foi realizado após investigação da Polícia Civil na região noroeste de Goiânia | Foto: Divulgação/SMS

A Coordenação de Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos para Saúde, da Vigilância Sanitária Municipal (Visa), apreendeu 1.370 caixas de medicamentos de venda proibida. A ação foi realizada após investigação da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Os produtos estavam em uma casa no Setor Jardim Colorado, Região Noroeste de Goiânia. 

“A princípio, a denúncia era sobre a venda de Cytotec, medicamento que pode causar aborto e tem comercialização proibida no Brasil, por meio de grupos de WhatsApp. Mas depois foi descoberto que se tratava de um grande comércio ilegal de muitos outros medicamentos, principalmente os controlados que precisam de prescrição médica”, explica o coordenador de fiscalização da Visa, Lívio Motta.

Além do Cytotec, foram apreendidos diversos outros medicamentos controlados, incluindo anestésicos, hipnóticos, sedativos, anorexígenos, anabolizantes e antimicrobianos. Além disso, foram encontrados centenas de blocos de receituários médicos, em branco, e carimbos médicos.

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O coordenador alerta para os riscos do consumo de medicamentos sem a devida indicação médica. “Ao tomar medicações de controle especial e sem nenhum acompanhamento médico, a pessoa corre inúmeros riscos, podendo ir de uma simples intoxicação até a dependência da droga, e até o risco de ir a óbito”. 

Ao que compete à Visa, o responsável pelos produtos foi autuado por armazenar e comercializar medicamentos, inclusive de controle especial, sem autorização e em desacordo com a legislação sanitária. A infração é considerada grave com multas que podem variar de R$ 75 mil a R$ 200 mil. Até que sejam incinerados, os produtos ficaram aos cuidados da Polícia Civil.

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