Itens de festa junina têm diferença nos preços de até 213%

Após visita a 22 estabelecimentos, equipe do Procon Goiás coloca o preço dos itens juninos na ponta do lápis

Postado em: 18-06-2024 às 18h28
Por: Tathyane Melo
Imagem Ilustrando a Notícia: Itens de festa junina têm diferença nos preços de até 213%
Após visita a 22 estabelecimentos, equipe do Procon Goiás coloca o preço dos itens juninos na ponta do lápis | Foto: Procon

Levantamento do Procon Goiás divulgado nesta terça-feira (18) e disponível na internet revela variação de até 213% nos preços de produtos de festa junina. Este foi o índice encontrado no pacote de canjica amarela da marca Sinhá (500g), que pode custar de R$ 2,39 a R$ 7,49. O triplo do preço.

Os valores de outros 85 itens, como fubá de milho, pipoca, amendoim e paçoca, também foram pesquisados em 22 estabelecimentos de Goiânia.

Festa Junina

Em segundo lugar está o coco ralado da marca Mais Coco (100g), com 167% de diferença, sendo comercializado de R$ 2,79 a R$ 7,45. Já o leite de coco da marca Sococo apresentou 166% de variação, com o menor valor de R$ 3,59 e o maior de R$ 9,55.

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O tradicional chapéu de palha natural apresentou 82% de oscilação, comercializado de R$ 8,48 a R$ 15,49. O aluguel de vestidos juninos infantis varia de R$ 120 até R$ 220.

O relatório da pesquisa feita pelo órgão também compara os preços deste ano com os verificados em 2023. O leite de coco, por exemplo, apresentou alta de 36%, saindo de um preço médio de R$ 4,59, em 2023, para R$ 6,27 neste ano.

Em contrapartida, o kit com 11 unidades de bandeirolas apresentou queda de 34%, apresentando preço médio de R$23,61, em 2023, e R$15,56 em 2024.

Orientações

O Procon Goiás afirma que a pesquisa de preços é a principal aliada dos consumidores antes das compras. Outro cuidado é observar os alimentos pré-embalados ou industrializados, que devem conter na embalagem a identificação do fabricante ou importador, ingredientes, peso e origem.

Na compra de produtos naturais ou a granel, verifique o peso e a aparência. Caso haja irregularidades, o fornecedor imediato (feirante, supermercadista) é o responsável.

Antes de consumir alimentos em quermesses, o consumidor deve se atentar à higiene do local e do que está sendo vendido, considerando que a manipulação dos alimentos deve ser feita por pessoas com avental, luvas e cabelos protegidos.

A pesquisa completa está disponível no site do Procon Goiás. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 151.

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