Festa junina: Procon flagra diferença de preços de mais de 200%

Maior diferença está no pacote de 500 gramas de canjica amarela, que pode ser encontrado de R$ 2,39 a R$ 7,49

Postado em: 19-06-2024 às 07h00
Por: Thais Cristina Teixeira
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Após visita a 22 estabelecimentos, equipe do Procon Goiás coloca o preço dos itens juninos na ponta do lápis | Foto: Divulgação/Procon Goiás

Uma pesquisa realizada pelo Procon Goiás e divulgada hoje (19) mostra que os preços dos produtos típicos de festa junina variam até 213%. O maior índice de diferença foi encontrado na embalagem de 500g de canjica amarela da marca Sinhá, com valores entre R$ 2,39 e R$ 7,49. Além disso, foram analisados os preços de outros 85 itens, como fubá de milho, pipoca, amendoim e paçoca, em 22 estabelecimentos de Goiânia.

Em segundo lugar está o coco ralado da marca Mais Coco (100g), com 167% de diferença, sendo comercializado entre R$ 2,79 e R$ 7,45. Já o leite de coco da marca Sococo apresentou 166% de variação, com o menor valor de R$ 3,59 e o maior de R$ 9,55. O tradicional chapéu de palha natural apresentou 82% de oscilação, comercializado de R$ 8,48 a R$ 15,49. O aluguel de vestidos juninos infantis varia de R$ 120 até R$ 220.

O relatório da pesquisa feita pelo órgão também compara os preços deste ano com os verificados em 2023. O leite de coco, por exemplo, apresentou alta de 36%, saindo de um preço médio de R$ 4,59, em 2023, para R$ 6,27 neste ano. Em contrapartida, o kit com 11 unidades de bandeirolas apresentou queda de 34%, apresentando preço médio de R$23,61, em 2023, e R$15,56 em 2024.

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O órgão afirma que a pesquisa de preços é a principal aliada dos consumidores antes das compras. Outro cuidado é observar os alimentos pré-embalados ou industrializados, que devem conter na embalagem a identificação do fabricante ou importador, ingredientes, peso e origem. Na compra de produtos naturais ou a granel, verifique o peso e a aparência. Caso haja irregularidades, o fornecedor imediato (feirante, supermercadista) é o responsável. 

Antes de consumir alimentos em quermesses, o consumidor deve se atentar à higiene do local e do que está sendo vendido, considerando que a manipulação dos alimentos deve ser feita por pessoas com avental, luvas e cabelos protegidos. A pesquisa completa está disponível no site do Procon Goiás, no endereço: www.procon.go.gov.br. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 151.

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