Massas de pizzas, lasanhas e pastéis são apreendidas pela Polícia Civil

Corporação ressalta que se alguém sofrer alguma consequência por ter consumido algum produto da fábrica, denuncie o caso para o número 197

Postado em: 09-01-2019 às 12h20
Por: Redação
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Corporação ressalta que se alguém sofrer alguma consequência por ter consumido algum produto da fábrica, denuncie o caso para o número 197

Eduardo Marques*

Em coletiva de imprensa, o delegado-adjunto da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), Rodrigo Godinho, afirmou, na manhã desta quarta-feira (09/01) que a operação para interditar a fábrica Big Massas, que operava clandestinamente e de forma insalubre no Setor Santos Dumont, em Goiânia,  começou, através de uma denúncia por meio do número geral da corporação, 197. Cerca de 1200 Kg de alimentos foram apreendidos, que seriam conduzidos a distribuidoras para as cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Luziânia, Terezópolis e Senador Canedo.

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“Nós não tínhamos ciência que havia desconformidade com a desobediência das ordens desse produto. Diante de uma denúncia, a polícia e a Vigilância Sanitária cumpriram o mandato de busca e apreensão no local”, ressaltou. Após visitar a fábrica, a equipe coordenada por Godinho visualizou a presença de pássaros, insetos, maquinários inadequados para a produção, galpão sujo e condições inadequadas de transporte da carga. 

“No carro utilizado para transportar as massas, a polícia encontrou cerca de 400 a 500 Kg de alimentos prontos para entrega. Ao abrir o mesmo, encontramos diversas massas mofadas, o que era possível concluir que não era de forma adequada”, frisou.

Godinho explicou também que, em dez anos, a empresa passou por diversos endereços, mas ele ressalta que a princípio, ela não seria utilizada como “laranja”, haja vista que a mesma tinha inscrição na Receita Federal. Apesar disso, a Big Massa não havia autorização da Vigilância Sanitária.

“O dono da fábrica tem inscrição no CNPJ, mas algumas ele deu baixa e outras estão na ativa, mas com correção no endereço”, disse. “Todo estabelecimento que vende comida precisa de ter uma autorização na Vigilância Sanitária para comercializar, porém ela não cumpria essa obrigação”, salientou.

Para ter condicionado os produtos alimentícios em condições precárias, o proprietário do estabelecimento alegou ao delegado que sofria problemas financeiros e por conta disso não conseguia investir no local. Caso seja condenado, ele pode pegar uma pena de 2 anos e meio a 5 anos e meio, caso não seja autuado no crime contra a Ordem Tributária. 

Quem consome produtos com essas características correm diversos riscos à saúde, sendo que um deles é a toxicação alimentar. Por isso, o delegado Rodrigo Godinho ressalta que se alguém sofrer algum dano em decorrência da ingestão de algum alimento de origem da fábrica, deve-se denunciar o caso para o número 197 da PC ou direto para a Decon, que é o 3201–1529. 

 

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