Professores de universidades federais encerram greve nacional

Apenas os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não chegaram a um acordo.

Postado em: 24-06-2024 às 13h09
Por: Herbert Alencar
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Greve dos docentes federais: manifestação do Andes em Brasília — Foto: Divulgação / Andes

Os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve nacional neste domingo (23). A decisão veio logo após as assembleias estaduais, que aprovaram a proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início deste mês. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou que vai interromper as paralisações a partir de quarta-feira (26), quando eles devem assinar o acordo com o Ministério da Gestão e Inovação para formalizar os termos.

Segundo o Andes-SN, as paralisações serão completamente encerradas até o dia 3 de julho. Porém o retorno às aulas dependerá das decisões internas de cada universidade federal para definir seus calendários acadêmicos.

Antes do anúncio do Andes-SN, outras categorias envolvidas na greve da educação federal já haviam decidido pelo fim das paralisações. Contudo os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não chegaram a um acordo.

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Greve em quase todo o Brasil

A decisão deste domingo marca o término de uma greve que durou mais de 60 dias, com 55 universidades enfrentando paralisações. Nas últimas semanas, várias instituições indicaram estar dispostas a encerrar o movimento, aceitando os termos propostos pelo governo.

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Além dos professores, técnicos-administrativos dos IFs e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico também aceitaram as propostas do governo. Os IFs esperam igualmente encerrar a greve em breve e assinar o acordo até quarta-feira (26).

Proposta

A proposta de reajuste acatada pelos professores das federais inclui aumentos para os anos de 2025 e 2026, com percentuais variados para cada categoria profissional. Além do reajuste salarial, o acordo proposto pelo governo ainda prevê a revogação de uma portaria que aumentou a carga horária mínima semanal dos professores, editada em 2020.

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