Suspeito é preso por agredir ex com chutes, socos e pontapés
A recusa da ex-companheira em reatar o relacionamento com o suspeito teria sido o motivo das agressões
Por: Rauena Zerra
Neste último domingo (23), um homem foi preso em Rio Verde suspeito de agredir sua ex- companheira com chutes, socos e pontapés por não aceitar o fim de seu relacionamento.
A vítima chegou à Delegacia de Polícia e disse que o autor a procurou durante a madrugada do domingo para reatar o relacionamento, mas ela recusou. O suspeito então começou a agredi-la com chutes, socos e pontapés, além de ameaçá-la e xingá-la.
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As equipes da Polícia Civil iniciaram investigações após receber as informações e conseguiram localizá-lo.
Delegacia de Rio Verde/Divulgação/PCGO
O homem foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia, onde permaneceu até que foi transferido para a Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
Feminicídio: Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de violência contra mulheres
A luta contra a violência contra as mulheres persiste no Brasil. A agressão física é frequentemente associada a essa violência. No entanto, uma grande parte da população não sabe de outras formas de violência que afetam diferentes mulheres em seu dia a dia.
Cada dia, são relatados relatos de mulheres vítimas de violência, uma triste situação que está se tornando cada vez mais evidente. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) informou que o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de feminicídios.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 35% das mulheres no mundo sofrem violência, seja física, sexual, moral, patrimonial ou psicológica.
Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 736 milhões de pessoas, ou uma em cada três mulheres, sofrem violência física ou sexual de um parceiro ou de outra pessoa.
No país, uma mulher é vítima de violência sexual a cada oito minutos. 34 mil casos desse crime foram registrados apenas no primeiro semestre de 2023. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2023, 2.624 mulheres foram brutalmente assassinadas no mesmo período.
O responsável pelo crime é identificado como parceiro (53,6%) ou ex-parceiro (19,4%) da vítima em grande parte dessas tragédias. Em 10,7% dos casos, a mulher foi assassinada por um membro da família, como filho, irmão ou pai; em 8% dos casos, o assassino era conhecido da vítima; e em 8,3 por cento, o assassino não era conhecido da vítima.
