Polícia busca por assassinos de motorista de aplicativo

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Postado em: 22-01-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A Polícia Civil e equipes do Grupo Antis-sequestro (GAS) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) investigam a morte da motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos. A vítima foi encontrada morta, seminua e com sinais de queimadura nas costas em Goiânia. Vanusa desapareceu na madrugada do último sábado, depois de ter aceito uma corrida. 

Familiares disseram que a mulher manteve contato com a família até por volta das quatro da manhã de sábado, quando mandou vídeos com um grupo de músicos que ela costumava transportar, depois não respondeu mais.

No domingo, o veículo dela, um Gol de cor vermelha, foi encontrado abandonado na rua, no polo Industrial em Aparecida de Goiânia. Informações ainda não confirmadas pela polícia indicam que cápsulas de pistola foram localizadas dentro do carro. O corpo da mulher foi encontrado no fim da tarde de domingo (20), em uma rua de terra, ao lado de um motel, no Setor Vila Rosa, em Goiânia. 

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Protesto 

Nesta segunda-feira (21), motoristas de aplicativos fizeram uma manifestação pedindo mais rigor na segurança em Goiânia. Os manifestantes escreveram “app”, “luto” e “Vanusa” no para-brisa traseiro dos veículos.

O ato começou por volta das 9h, no estacionamento do Estádio Serra Dourada, no Jardim Goiás, em Goiânia. Por volta das 9h30, o grupo saiu do local em direção ao Paço Municipal da Capital. Além das inscrições de mensagem de luto, eles penduraram faixas pretas nos retrovisores e fizeram um buzinaço, pedindo mais segurança enquanto trabalham. Cerca de 700 motoristas participaram da ação. 

Crimes contra motoristas 

Em outubro do ano passado, o também motorista de aplicativo Kléber Siqueira Chaves, de 41 anos, foi encontrado morto em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. Segundo a Polícia Civil, Kléber foi morto com várias pedradas na cabeça.

Na ocasião, a confeiteira e mulher de Kléber Juliana Lúcia Campos, de 31 anos, contou que ficou horrorizada com a forma que o marido foi morto. “Judiaram demais dele, não merecia morrer desse jeito, bateram com pedras nele. Tive de velar com caixão fechado, não pude encostar a mão dele pela última vez porque estava desfigurado”, disse a mulher.

O carro dele, um Renault Sandeiro, foi achado abandonado em uma via de Goiânia e tinha marcas de sangue, os autores do crime ainda não foram identificados. A polícia trabalha com a hipótese de homicídio, pois não foram levados pertences da vítima, mas não foi descartada a hipótese de latrocínio. 

Também no ano passado, o motorista da Uber Gabriel Ferreira de Santana Abreu, de 23 anos, foi morto a tiros no Jardim Eldorado, também em Aparecida de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, Gabriel estava em seu veículo, um VW Voyage, com dois passageiros, quando foram surpreendidos por dois criminosos em uma motocicleta, os quais efetuaram vários disparos. O condutor foi atingido nas costas e nas pernas e morreu no local. Uma passageira foi alvejada na mão esquerda e o terceiro ocupante do carro conseguiu fugir. Gabriel tinha dois registros criminais, um deles por tráfico de drogas. (Higor Santana é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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