Diarista será uma das primeiras a passar por cirurgia vascular no HGG

Nesta semana, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) lançou um mutirão de cirurgias eletivas com 1,2 mil procedimentos vasculares até o final do ano

Postado em: 16-07-2024 às 06h00
Por: Ronilma Pinheiro
Imagem Ilustrando a Notícia: Diarista será uma das primeiras a passar por cirurgia vascular no HGG
Rosa Machado Santos, diarista de 57 anos, sofre há anos com problemas vasculares | Foto: Ronilma Pinheiro/O HOJE

Rosa Machado Santos, diarista de 57 anos, sofre há anos com problemas vasculares. Durante cerca de três anos a mulher procurou aliviar os sintomas de varizes nas unidades básicas de saúde de Goiânia, como os Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais).

A má circulação sanguínea nos membros inferiores, lhe causou uma úlcera varicosa nas pernas – também conhecida como venosa -, levando a diarista a fazer uma cirurgia em um dos membros no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG). Desde então, Rosa aguardava na fila de espera do hospital, para fazer o segundo procedimento.

A boa notícia veio cerca de oito meses depois, quando ela recebeu uma ligação da unidade de saúde, chamando para os processos pré-operatórios. Assim como Rosa, outras 16 pessoas já receberam a notícia de que vão passar por cirurgias vasculares no HGG este ano.

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Nesta segunda-feira, 15, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) lançou um mutirão de cirurgias eletivas e estão previstos 1.200 procedimentos vasculares. As cirurgias serão realizadas em sete unidades de saúde em Goiânia e no interior do estado.

Durante coletiva de imprensa, também nesta segunda-feira, 15, o secretário estadual de saúde, Rasível Santos disse que o objetivo é reduzir a lista de espera por estes procedimentos em Goiás até dezembro de 2024. Atualmente, 4.453 pessoas aguardam pelas cirurgias. “Esse vai ser um grande passo para gente resolver o problema desses pacientes”, comemora.

Os procedimentos devem ser feitos no HGG, no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual de Itumbiara (HEI), Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), Hospital Estadual de Formosa (HEF) na Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello (CSSM) de Morrinhos. 

O processo de escolha dos pacientes elegidos para as cirurgias é feito a partir da verificação da lista de espera, onde é feita uma triagem para saber quais deles estão com os exames atualizados e quais os riscos cirúrgicos envolvidos.

Além disso, serão levados em conta os critérios de priorização. “Vamos operar primeiro aqueles casos que que têm necessidades urgentes para que não sejam agravados  e assim a gente tem um tempo médio de espera adequado de modo que os pacientes não deterioram clinicamente enquanto aguarda”, comentou.

O secretário destaca que o mutirão vai acelerar os procedimentos de 1200 pacientes, mas isso não significa que outros sejam operados. “Nós vamos continuar operando todos os outros pacientes também”, reitera.

Além das cirurgias, os pacientes terão atendimentos multiprofissionais nas unidades onde os procedimentos são realizados, de acordo com Rasível Santos. “Eles vão receber o atendimento multiprofissional com fisioterapia, com orientações, além disso, é previsto pelo menos um retorno para esses pacientes operados. Eles vêm, fazem o retorno e os médicos verificam se eles já podem continuar com seus afazeres normais”.

O secretário explica que aqueles pacientes que estão na fila de espera por esses procedimentos não precisam fazer nada, é só aguardar o contato dos profissionais. “A gente vai fazer o contato, verificar a ordem dos pacientes na fila, verificar os exames que estão atualizados que precisam fazer risco cirúrgico e assim por diante”.

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