Ministra da saúde reforça vacinação contra coqueluche

No Brasil, o último pico da doença foi em 2014, com 8.614 casos. 

Postado em: 30-07-2024 às 10h18
Por: Yasmin Farias
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No Brasil, o último pico da doença foi em 2014, com 8.614 casos. Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil.

Após a morte de um bebê de 6 meses em Londrina, causada por coqueluche, a ministra da Saúde, Nísia Trindade reforçou a importância de grávidas e crianças se vacinarem contra a doença. 

Esse caso de morte por coqueluche é o primeiro em três anos no país, a ministra disse que não liga o alerta, mas reforça uma vigilância permanente. “É uma doença prevenível por vacina, então recomendamos fortemente a vacinação. Estaremos acompanhando e trabalhando para evitar novos casos” disse Nísia Trindade. 

No Paraná, a morte de um outro bebê está sendo investigada, podendo ser atribuída à coqueluche. E, no Brasil, o último pico da doença foi em 2014, com 8.614 casos. 

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A coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa. Transmitido pelo contato de um doente com um não vacinado, por meio das gotículas eliminadas durante a tosse, espirro, ou ao falar. Os sintomas principais são a febre, coriza, mal-estar e tosse seca. 

“A coqueluche tem a sua gravidade focada quase exclusivamente na criança pequena, no bebê no primeiro ano de vida. Justamente a idade em que ele ainda não completou o seu esquema vacinal.” disse Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). O especialista ainda informou que em crianças pequenas, a característica é de uma respiração com ruídos, que parece um guincho, uma falta de ar. 

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