Falsa biomédica obtém prisão domiciliar após morte de influenciadora em Goiânia
Alexandre de Moraes concedeu prisão domiciliar para falsa biomédica goiana
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
Nesta quinta-feira, Grazielly Silva Barbosa, dona de uma clínica de estética em Goiânia, obteve prisão domiciliar após a morte da influenciadora brasiliense Aline Maria Ferreira, de 33 anos.
Primeiramente, Grazielly aplicou polimetilmetacrilato (PMMA) nos glúteos de Aline, que morreu dias depois do procedimento. Em seguida, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tomou a decisão de conceder a prisão domiciliar.
Logo após, a defesa de Grazielly entrou com o pedido alegando que ela tem um filho menor de 12 anos e, sendo a única responsável pela criança, possui o direito à medida. Além disso, a Polícia Civil interditou a clínica de estética onde ocorreu o procedimento.
No dia 3 de julho, a polícia prendeu Grazielly. A investigação revelou que ela não possui graduação e que a clínica funcionava sem alvará. Além disso, a falsa biomédica é investigada por exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade e crime contra a relação de consumo. Paralelamente, a Polícia Civil apura se houve lesão corporal seguida de morte no caso de Aline.
Relembre o caso
Em 23 de junho, Grazielly aplicou PMMA nos glúteos da influenciadora Aline Maria Ferreira na clínica de Goiânia. Logo após a intervenção, Aline começou a passar mal. Assim que voltou para casa, no Gama, ela apresentou febre e dor abdominal. A clínica recomendou apenas um remédio para dor de cabeça.
No dia 27 de junho, Aline desmaiou. Imediatamente, seu marido a levou ao hospital privado em Brasília, onde os médicos a internaram. Aline desenvolveu uma infecção generalizada, falecendo pouco depois. Testemunhas confirmaram que Aline começou a apresentar sintomas logo após o procedimento estético realizado por Grazielly.
