Segunda-feira, 01 de julho de 2024

PC cumpre mandados de prisão contra presos que torturam colega de cela

Segundo a corporação, os crimes ocorreram em 2018, mas só foram revelados no início desse ano, pois as vítimas sofriam ameaças de morte para não denunciarem

Postado em: 20-03-2019 às 17h00
Por: Redação
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Segundo a corporação, os crimes ocorreram em 2018, mas só foram revelados no início desse ano, pois as vítimas sofriam ameaças de morte para não denunciarem

Da Redação

A Polícia Civil (PC) e a Unidade Priosional de Goianira realizaram uma operação, nesta quarta-feira (20), em conjunto para cumprir seis mandados de prisão temporária contra presidiários que praticaram crimes de associação criminosa, violência sexual, tortura e extorsão qualificada contra outros da mesma cela, no presídio da cidade.

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Segundo a PC, os crimes ocorreram em 2018, mas só foram revelados no início desse ano, pois as vítimas sofriam ameaças de morte para não denunciarem. Assim que tomaram conhecimento, os Agentes Prisionais comunicaram à Polícia Civil e auxiliaram nas investigações. 

Conforme a apuração, os investigados agrediam fisicamente os colegas por vários dias com socos, chutes, pedaços de madeira e queimaduras com cigarros e exigiam depósitos de valores na conta de familiares e terceiros. O crime de tortura de uma das vítimas foi comprovada por laudo médico.

Cinco dos seis presos foram identificados como autores e partícipes também do crime de violência sexual. Um dos presos na operação havia sido solto há poucos dias e foi recapturado pelos Policiais Civis na data de ontem, no setor Esplanada do Anicuns, Goiânia/GO. Os demais mandados foram cumpridos nos presídios de Goianira/GO e de Aparecida de Goiânia/GO, para onde um deles havia sido recambiado.

Um dos presos já responde por prática de tortura e homicídio contra um colega de cela, fato ocorrido em 2016, no mesmo presídio. Outro estava aguardando soltura para essa semana, mas em razão da operação, permanece recolhido. Os investigados negaram a prática dos crimes e no caso de condenação, as penas somadas chegam a 28 (vinte e oito) anos de prisão. 

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