Geração de empregos tem o melhor resultado desde 2014

Existe uma proposta de instalar câmeras de videomonitoramento nos cemitérios e todas as unidades fiscalizadas pela GCM

Postado em: 31-03-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Existe uma proposta de instalar câmeras de videomonitoramento nos cemitérios e todas as unidades fiscalizadas pela GCM

Isabela Martins*

A Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) intensificou o monitoramento nos cemitérios públicos da Capital. Segundo o comandante da GCM, José Eulálio, apensar da recente onda de furtos nos locais, os números de depredações entre 2018 e nos três primeiros meses de 2019 diminuíram em relação aos outros anos.

Segundo ele, os números de invasões caíram nas unidades. Foram duas no Jardim da Saudade, três no Cemitério Parque, dois no Santana e nenhuma invasão registrada no Vale da Paz. De acordo com o comandante, os números se devem ao ostensivo monitoramento feito nas unidades. “O monitoramento foi muito mais efetivo em 2018 e 2019. Então tivemos uma redução muito grande na questão de depredações que anteriormente até danificavam covas, para pegar crânios. Até agora não ocorreu isso”.

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Monitoramento 

Apesar do efetivo pequeno para fiscalizar unidades de saúde, escolas e outros logradouros públicos, foram 1.630 monitoramentos ao todo nas quatro unidades no período. Essas fiscalizações são dividias em monitoramento e patrulhamento, que é o trabalho interno e externo realizado pelos guardas. E o monitoramento preventivo onde a viatura passa em frente à unidade. Eulálio destaca que objetos de metal são os mais furtados já que são os mais fáceis de serem vendidos.

Para melhorar o trabalho em 2019 existe uma proposta não apenas para os cemitérios, mas todas as unidades que são fiscalizadas pela Guarda, um projeto de vídeo monitoramento. Ainda segundo ele, o que tem ajudado na fiscalização é a população, que agora por meio do telefone 153, faz as denúncias. 

Cemitério Santana

O comandante Eulálio afirma que a unidade que mais sofre com as ações de vândalos é o Santana, por estar mais centralizado. O cemitério é o mais antigo da Capital e alvo constante de ações de vândalos. As esculturas e placas de identificação dos jazidos e até mesmo as lápides já foram destruídas ou furtadas. O local, construído em 1939, com características art déco, foi tombado como patrimônio histórico do município em 2000. 

Um portal de notícias da Capital noticiou que o túmulo do ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz, que morreu em 2017, já sofreu várias vezes com a ação de vândalos. Na primeira vez levaram o busto de cristo, a família substituiu, mas 20 dias depois, o objeto foi levado de novo. Em outro túmulo foi roubado um busto de Cristo dourado e o Cristo do historiador Zoroastro Artiaga. O túmulo da família Bufáiçal também foi saqueado.

Furtos

No ano passado um homem foi preso após ser pego em flagrante por uma equipe da GCM roubando um cemitério de Goiânia. Depois de pegar os objetos do cemitério, ele ainda tomou um refrigerante que os funcionários haviam deixado no local e acendeu uma vela antes de ir embora.

O homem, que já possui passagens pelos crimes de roubo e furto, entrou nas dependências do Cemitério Municipal Jardim da Saudade no Parque Buritis, furtou um botijão de gás e um microondas com a ajuda de um comparsa que conseguiu fugir. No local foram encontrados portas das salas do cemitério arrombadas e os armários revirados. O suspeito estava usando um carrinho de mão para carregar os objetos. 

Limpeza

No começo do ano a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) iniciou um trabalho de manutenção e limpeza diário nos quatro cemitérios públicos da Capital. O primeiro a receber os serviços foi o cemitério Parque. A Prefeitura de Goiânia informou que a responsabilidade dos cemitérios é da Semas e a manutenção é feita pelos servidores da pasta, porém a um acordo entre o órgão e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para realização dos serviços de roçagem, que são realizados conforme demanda da unidade. (Isabela Martins é estagiária do Jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)

 

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