Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Operação Blasfemo prende trio que roubava, adulterava e vendia motos na internet

Ação recebeu esse nome porque um dos envolvidos no crime costumava fazer o sinal da cruz antes de furtar os veículos

Postado em: 04-04-2019 às 17h35
Por: Redação
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Ação recebeu esse nome porque um dos envolvidos no crime costumava fazer o sinal da cruz antes de furtar os veículos

Da Redação

Três homens foram presos na Grande Goiânia suspeitos de furtar e adulterar motocicletas para, depois, vendê-las na internet.  As prisões ocorreram durante operação realizada na quarta-feira (3), quando os policiais também cumpriram nove mandados de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Inhumas, Mozarlândia e Caldas Novas. Durante a ação, a equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos e Veículos Automotores (DERFRVA) encontrou quatro motos roubadas, sendo que três já estavam adulteradas.

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Batizada de Operação Blasfemo, a operação deriva de investigação iniciada em outubro do ano passado. A ação recebeu esse nome porque um dos envolvidos no crime costumava fazer o sinal da cruz antes de furtar os veículos. “Ele alega que fazia o sinal da cruz para pedir perdão por causa do prejuízo que estava causando à vítima, mas ele esqueceu do mandamento da igreja que proíbe de furtar”, disse o delegado Marco Aurélio Euzébio Ferreira, coordenador da operação.

De acordo com as investigações, o chefe da associação criminosa é Magnus Rafael Lima Silva, de 35 anos. “Ele já tinha passagens por extorsão, furto, roubo a residência e levava os autores aonde as motos estavam estacionadas para que fossem furtadas’, contou o delegado. Roberto Gaudeny de Oliveira Gonçalves, de 37 anos, é o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança juntadas no curso da investigações fazendo o sinal da cruz antes de furtar as motos.

Outro suspeito de participar do grupo é Maxilano Pereira, de 35 anos. Ele está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, e participava dos furtos antes de ser detido, no mesmo dia que Roberto. Segundo o delegado, Roberto confessou os crimes em depoimento. Já Magnus se manteve em silêncio. Dois suspeitos de participar do esquema estão foragidos. 

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