Cantora gospel é condenada a 21 anos de prisão por matar o marido, em São Paulo

Inicialmente, Tânia deve cumprir a pena em regime fechado. Ela pode recorrer da sentença em liberdade

Postado em: 08-04-2019 às 14h35
Por: Redação
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Inicialmente, Tânia deve cumprir a pena em regime fechado. Ela pode recorrer da sentença em liberdade

Da Redação

A cantora gospel Tania Regina Levy foi condenada a 21 anos de prisão por supostamente matar o marido em setembro de 2013 em São Pedro (SP). O Tribunal do Júri ocorreu da manhã até o fim da noite de quinta-feira (4) e durou cerca de 14 horas. A defesa já recorreu da decisão e ela continua respondendo ao crime em liberdade. O novo julgamento ainda não tem data para acontecer.

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Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Tania foi condenada à pena de 21 anos, 7 meses e seis dias de reclusão, inicialmente em regime fechado. Como ela já respondia ao crime em liberdade, o juiz concedeu que ela aguarde o trânsito em julgado sem ir para a prisão.

Tania chegou ao fórum por volta de 9h na quinta-feira e a audiência de julgamento começou às 10h20. Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e outras três de defesa. Em seguida, a cantora deu o depoimento dela.

Caso

O corpo do guarda municipal Eliel Silveira Levy foi encontrado em um porta-malas de um carro incendiado na zona rural de São Pedro, em 16 de setembro de 2013. O desaparecimento do casal havia sido comunicado pelo irmão no mesmo dia.

A perícia apreendeu no veículo um carregador de pistola, um distintivo e partes de instrumentos musicais. O homem também era músico. A cantora foi à polícia no final de 2013 para prestar depoimento após o laudo da perícia identificar o corpo carbonizado como sendo do guarda municipal. 

A suspeita da polícia de que Tania estaria envolvida na morte do marido surgiu logo depois que o corpo do guarda foi encontrado. Ela teria matado ele depois de descobrir uma relação extraconjugal.

Após quase dois anos de investigação, a cantora foi presa em julho de 2015. Ela conseguiu habeas corpus e deixou a penitenciária dois meses depois, quando passou a responder pelo crime em liberdade.  

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