Hospital Materno Infantil será interditado

Será entregue nesta terça-feira (30) o termo de interdição. Secretaria de Saúde tem até 10 dias para apresentar um cronograma de desocupação do prédio

Postado em: 30-04-2019 às 07h30
Por: Jefferson Pereira dos Santos
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Será entregue nesta terça-feira (30) o termo de interdição. Secretaria de Saúde tem até 10 dias para apresentar um cronograma de desocupação do prédio

Da Redação

Será entregue nesta terça-feira (30), logo mais às 10h, o termo de interdição do Hospital Materno Infantil (HMI). Auditores Fiscais do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRT-GO) anunciaram o pedido de interdição. 

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Segundo relatórios do órgão, o hospital apresenta problemas graves na instalação elétrica, bem como falta de medicamentos e insumo. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) se limitou a dizer que só vai se posicionar sobre o assunto após o recebimento do relatório.

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) deve apresentar, no prazo de dez dias contados a partir desta terça (30), um cronograma de desocupação do prédio. A interdição determina que o hospital não receba mais pacientes. 

De acordo com o SRT-GO, a retirada dos pacientes deve ocorrer “de maneira segura, responsável, programada, progressiva, acompanhada por médicos e enfermeiros do HMI, e também pela Vigilância Sanitária, que é a instituição responsável pela garantia da segurança dos pacientes”. 

Lista de problemas

  • falhas nas instalações elétricas;
  • péssima estrutura arquitetônica e hidráulica;
  • superlotação;
  • degradação predial;
  • inexistência de sistema de climatização;
  • mobiliário deteriorado;
  • falta de medicamentos;
  • falta de higiene;
  • insuficiência grave de bebedouros, de vestiários com banheiros e chuveiros. 

Cozinha

A cozinha do HMI também apresenta problemas. O preparo das refeições é feito dentro de contêineres de metal que devem ser fechados imediatamente. Os contêineres, segundo auditoria, possui um índice de calor excessivo no momento que é feito as refeições, além de um elevado desconforto térmico, risco de choque elétrico, incêndio e de desabamento em razão das rachaduras e da péssima estrutura de sustentação.

Procurada, a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, disse em nota que só vai se posicionar sobre o assunto após o recebimento do relatório. 

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