Inverno se aproxima e doenças respiratórias podem aumentar

Com a chegada da temporada mais fria do ano alguns cuidados precisam ser tomados para não ficar doente

Postado em: 04-05-2019 às 15h55
Por: Jefferson Pereira dos Santos
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Com a chegada da temporada mais fria do ano alguns cuidados precisam ser tomados para não ficar doente

Da Redação

O período mais frio do ano está se aproximando e com ele diversas doenças respiratórias passam a fazer parte do dia a dia do brasileiro. A gripe é uma dessas patologias que costuma aparecer no outono e permanece nos meses de junho a agosto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a influenza, é um dos maiores desafios de saúde pública porque atinge mais de 1 bilhão de pessoas todos os anos. De 3 a 5 milhões dos pacientes chegam ao estado mais grave, o que provoca de 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à doença.

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Com a intensificação da multiplicação dos vírus respiratórios, a imunização precisa ser realizada antecipadamente. “O inverno é mais propício para a gripe, mas isso não quer dizer que em períodos mais quentes não seja possível contrair a doença. O período de maior frequência corresponde às estações do outono (final de março) e inverno (início de junho). A vacina contra a gripe é fundamental e as pessoas precisam ser imunizadas. A desinformação que circula nas redes sociais e internet prejudica a campanha. A vacina não causa a doença, ela não contém vírus completos e é necessária para evitar o aumento dos casos de gripe”, explica o infectologista Dr. César Omar Carranza Tamayo.

Com o objetivo de alertar as pessoas e diminuir os registros da gripe, a OMS lançou, em abril, uma estratégia global, que contempla o período 2019-2030, e visa prevenir a influenza sazonal, controlar a disseminação da gripe dos animais para os seres humanos e preparar governos e sociedades para a próxima pandemia desse tipo de infecção.

Além da mobilização das organizações, é preciso que cada um faça a sua parte para evitar a disseminação dos vírus. “Os vírus respiratórios são transmitidos através de secreções que saem pela boca e o nariz ao tossir ou espirrar. Por conta disso, locais fechados representam maior risco por não haver circulação de ar e diminuição da entrada de luz solar. As pessoas acabam buscando abrigo longe do frio e no mesmo ambiente há concentração de quem está doente e saudável”, acrescenta Dr. César Tamayo.

Outra doença que é comum e faz muitas vítimas é a asma. “Ela é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que determina um estreitamento dos brônquios e obstrução ao fluxo aéreo nos pulmões, pode ser reversível espontaneamente ou com medicações. Nessa estação do ano há fatores que estimulam o aumento da incidência dos sintomas, como baixa umidade, resfriamento do ar, o contato com ácaros em roupas guardadas e ambientes fechados, além da ventilação reduzida, facilita a transmissão dos agentes como o vírus, fungos e bactérias”, explica o pneumologista Dr. Daniel Boczar. 

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