Operação Mákara apura crime de sonegação fiscal em obras

Alvos da operação são empresas do ramo da construção civil que atuam em obras públicas realizadas em Goiânia.

Postado em: 23-05-2019 às 14h45
Por: Redação
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Alvos da operação são empresas do ramo da construção civil que atuam em obras públicas realizadas em Goiânia.

Da Redação

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Estadual de Repessão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), apresentou nesta quinta-feira (23) os resultados da Operação Mákara, que apura  crime de sonegação fiscal mediante emissão de notas fiscais falsificadas para burlar o pagamento do tributo ISSQN. Os alvos da operação são empresas do ramo da construção civil que atuam em obras públicas realizadas em Goiânia.

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De acordo com as investigações, as empresas eram constituídas em nome de “laranjas” e também são investigadas por crime contra a fé pública, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. “Os suspeitos atuavam há cerca de quatro anos. As empresas venciam licitações de forma fraudulenta com a ajuda de servidores públicos”, afirmou o delegado Marcelo Aires.

O superintendente de Infraestrutura da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) – que coordenava a parte de obras da pasta -, bem como um assessor e um fiscal de obras também foram alvos de mandado de busca e apreensão. Na casa do superintendente, foram encontrados R$ 80 mil em espécie, pouco mais de cem dólares, além de cheques de uma proprietária de uma das construtoras. Mandados de busca também foram cumpridos nas salas que eles ocupavam na secretaria.

Os crimes tributários foram cometidos na gestão passada. Todos os servidores envolvidos no esquema já estão sendo exonerados por determinação do governador Ronaldo Caiado. A atual gestão da Seduc colabora, desde o início deste ano, com as investigações da Polícia Civil. A pasta declarou apoio integral ao trabalho dos policiais.

O Governo de Goiás é contrário a qualquer tipo de irregularidade que possa gerar desfalque ao erário. Medidas de compliance, que vão combater ainda mais qualquer ato de corrupção na administração pública, já estão sendo implantadas em todas as secretarias de Estado. Nenhum ato que possa gerar prejuízo aos recursos públicos será tolerado pela atual gestão estadual. 

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