Obras de reforma e revitalização da Praça do Trabalhador começam hoje

A previsão é que os trabalhos durem cinco meses e, durante esse período, as bancas dos feirantes da Feira Hippie serão montadas em outro local ainda não definido

Postado em: 03-06-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A previsão é que os trabalhos durem cinco meses e, durante esse período, as bancas dos feirantes da Feira Hippie serão montadas em outro local ainda não definido

Higor Santana*

Feirantes da Feira Hippie estão preocupados com o inicio das obras de reforma e revitalização da Praça do Trabalhador, em Goiânia. Isso porque a prefeitura ainda decidiu o local específico para onde os feirantes serão realocados durante o período de reforma da praça. A previsão é que os trabalhos durem cinco meses e, durante esse período, as bancas serão montadas em outro local ainda não definido.

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A obra, que começa hoje, prevê um novo sistema de drenagem para evitar alagamentos, construção de banheiros públicos, uma sede para a associação e rádio dos feirantes e também uma área para estacionamento de ônibus dos clientes que vêm de outras cidades e estados para fazer compras na região. 

A feirante Lourença da Silva trabalha há mais de um ano no local e não aprova a reforma. “Eu acho um absurdo. São muitos os trabalhadores que correm o risco de ficarem desempregados. Já não temos energia e ainda querem tirar a gente daqui para ficar sem trabalhar ou levar para outro lugar, vai prejudicar a gente”, explica a feirante.

A primeira proposta feita pela prefeitura era que as barracas fossem transferidas para Avenida Oeste, no trecho em que a obra do BRT já está concluída. Porém, a proposta foi recusada pelos trabalhadores. Uma segunda proposta foi apresentada. A feira ocuparia uma viela na Rua 44 e alguns outros prontos próximos. Após uma nova negativa, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação sugeriu que parte fosse instalada na Praça do Trabalhador, próximo à rua 67-A, na viela da Rua 44 próximo à Goiás Norte, e na Avenida Oeste.

De acordo com o secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Henrique Alves, o objetivo da prefeitura é diminuir os impactos no trânsito e na vida dos 30 mil trabalhadores da região. “Estamos sentados com todas as partes, ouvindo os feirantes, empresários para chegar a um consenso que seja bom para cidade”, explica o secretário.

Obra deve custar R$ 7 Bilhões

Com investimento de quase R$ 7 bilhões, a obra conta ainda com a conclusão da parte Leste da Avenida Leste/Oeste que terá início nos próximos meses. O prazo para execução dos trabalhos será de cinco meses e deve ser entregue antes do início do próximo período chuvoso.

De acordo com o comandante da Guarda Civil Metropolitana (GCM), José Eulálio, um plano de segurança está sendo traçado para a região. O intuito é garantir que a obra seja executada com o mínimo de transtornos. Ainda segundo ele, o prefeito Iris Rezende determinou que um posto da GCM volte para a Rua 44.  

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