Parque deve triplicar valor de imóveis

Para a Seinfra, além de ser local de lazer, parque deve valorizar o mercado imobiliário no Parque Oeste

Postado em: 13-06-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Para a Seinfra, além de ser local de lazer, parque deve valorizar o mercado imobiliário no Parque Oeste

Higor Santana

De acordo com a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi), a construção do Parque Sebastião Júlio Aguiar, no Setor Parque Oeste Industrial, em Goiânia, deve gerar uma valorização de 3,5 vezes no valor original dos imóveis da região, nos próximos anos. O projeto de construção do parque inclui bicicletário, parque para crianças, pista de caminhada e estacionamento. A obra está estimada em R$ 7 milhões, e a previsão é de que a construção seja concluída em outubro de 2019. O espaço conta com 112,757 mil m².

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Desenvolvido pela Prefeitura de Goiânia em parceria com empresas privadas, o projeto também prevê a preservação da mata do parque. Para o coordenador de vendas da EuroAmérica Incorporações, Edmilson Borges, a identificação dos goianos com os parques tem estimulado o poder público a destinar novas áreas para espaços verdes urbanizados. “Os parques têm sido um grande vetor de atração para a procura de imóveis, uma vez que o morador quer maior qualidade de vida na hora de decidir onde viver. Muitas vezes, uma pequena diferença pode jogar o preço de uma propriedade para o alto, bem como uma facilidade próxima a um loteamento pode contribuir sensivelmente para sua valorização como um shopping, parques, conveniências, escolas, universidades etc”, explica.

Ainda segundo o coordenador de vendas, pontos turísticos e locais para lazer, entretenimento e cultura como restaurantes, centros culturais, clubes, shopping e praças são outros itens que contam muito para a valorização do loteamento. Segundo ele, a valorização de mercado de um imóvel está apoiada em um tripé de custo-qualidade-utilidade. Exatamente por isso não existe uma tabela com números prontos e ela é definida através da avaliação conjunta de inúmeros fatores, que podem ser subjetivos ou não.

De acordo com o corretor imobiliário Dennis Alves, lotes em locais com problemas de infraestrutura não são um bom investimento e o ideal é evitar esse tipo de propriedade. “Além de valorizar o bairro e atrair os moradores, a gente consegue até estabelecer um padrão melhor de preço por conta dos parques. Quer dizer, um bairro sem uma praça ou um parque, por exemplo, é apenas dormitório. As pessoas não têm um lugar de laser. Agora um bairro com um parque, com área verde, uma praça para fazer caminhada no fim de semana é um atrativo a mais”, conclui.

 

Goiânia tem 12 vezes mais áreas verdes que o recomendável  

De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, Goiânia ocupa o primeiro lugar no ranking que qualifica as cidades mais arborizadas do país. Conforme o levantamento da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), a capital de Goiás tem 94 metros quadrados de áreas verdes de cada cidadão. De acordo com a Organização das Nações unidas (ONU), é recomendável que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados, ou seja, Goiânia supera a meta com um índice de sete vezes mais áreas verdes.

Com amplos espaços verdes e possibilidades para a realização de diversas atividades, os parques da cidade representam uma excelente opção para quem quer ter momentos de calmaria e contato com a natureza. 

Em abril, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), iniciou um trabalho de recuperação em parques da Capital. Dentre os serviços estão a troca de bancos, reparos no piso, substituição de estruturas nos parquinhos, incluindo a retirada de areia e colocação de um piso emborrachado, mais higiênico e com melhor absorção de impacto, em caso de queda. (Higor Santana é estagiário do Jornal O Hoje sob orientação do editor de cidades Rhudy Crysthian)

 

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