Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Caso João de Deus: Defesa recorre ao STF em dois pedidos de habeas corpus

Advogados do médium nos processos por abuso sexual pedem que sejam aplicadas medidas cautelares ao cliente, que segue detido em Aparecida de Goiânia

Postado em: 20-06-2019 às 08h40
Por: Jefferson Pereira dos Santos
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Advogados do médium nos processos por abuso sexual pedem que sejam aplicadas medidas cautelares ao cliente, que segue detido em Aparecida de Goiânia

Da Redação

A defesa do médium João de Deus recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) em dois pedidos de habeas corpus (HC) para o cliente. Os pedidos foram referentes a dois processos, um por abusos sexuais e outro por posse ilegal de arma. João de Deus, que sempre negou os casos e afirma ser inocente, permanece preso em Aparecida de Goiânia. 

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Segundo o advogado Carlos de Almeida Castro, esses pedidos foram negados recentemente pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), e, devido a isso, a defesa recorreu à próxima instância. Ele ressaltou ainda que foi sugeridas medidas cautelares para que o médium não precisasse ficar na cadeia e pudesse cumprir a pena em prisão domiciliar. 

Relembre a trajetória do médium desde que foi preso

João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro de 2018. Em 22 de março deste ano, a justiça deu o aval para que ele fosse transferido pelo hospital. A defesa alegava risco à vida do médium em razão do seu estado de saúde. 

O pedido de internação era, inicialmente, de 30 dias. Pedido esse que foi prorrogado duas vezes pelo ministro do STJ, Nefi Cordeiro. João deixou o hospital no dia 6 de junho e segue, desde então, na unidade prisional. 


Denúncias


João de Deus foi denunciado dez vezes, uma delas ainda não foi analisada pelo poder judiciário. Ele, então, é réu nas outras que foram aceitas, um total de nove, veja:

  • Cinco por crimes sexuais: dessas, duas já tiveram audiência realizada e outras duas estão com audiência marcada;
  • Uma por crimes sexuais, corrupção de testemunha e coação: ainda não teve audiência;
  • Uma por crimes sexuais e falsidade ideológica: atualmente está em fase de citação (comunicação ao réu);
  • Duas por posse ilegal de armas de fogo e munição. Uma de já teve audiência realizada. O TJ não deu detalhes sobre o outro caso. 

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