Entrega de trincheira na Avenida São Paulo é adiada

Obras começaram em março do ano passado e contava com um prazo de seis meses para ficar pronta

Postado em: 01-07-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Obras começaram em março do ano passado e contava com um prazo de seis meses para ficar pronta

Higor Santana

De acordo com a Prefeitura de Aparecida, a entrega da trincheira na Avenida São Paulo foi novamente adiada. Conforme informado à equipe de reportagem do jornal O Hoje, por conta das chuvas, a trincheira, que deveria ser entregue no ano passado, só deve ficar pronta no fim do mês de julho. Orçada em R$ 13,1 milhões, a obra conta com oito meses de atraso e conforme a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), mais de 90% dos serviços já foram executados. A inauguração da obra estava prevista para o último fim de semana. 

No fim do ano passado a Prefeitura inaugurou a parte de cima da trincheira e informou que o restante seria entregue ainda em janeiro. Entretanto, a obra ficou parada. Em abril, as obras foram retomadas, e nesta etapa diversos operários trabalharam na compactação do solo que em seguida foi impermeabilizado para receber a capa asfáltica. Então, uma nova data foi definida, mas por conta do período chuvoso, técnicos da Seinfra informaram que a entrega da trincheira teria de ser novamente adiada. Por fim, conforme informou a prefeitura, com quase 100% dos trabalhos concluídas, a obra pode ser inaugurada, dependendo das condições climáticas, nos próximos 30 dias. 

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De acordo com a Seinfra, o solo da Avenida São Paulo não era apropriado para receber a capa asfáltica e, por este motivo, 60 cm de terra foram trocados para que pudesse ser feita a compactação, impermeabilização e posteriormente a pavimentação da via. Segundo a prefeitura, o projeto da trincheira consistiu no rebaixamento da Avenida São Paulo no cruzamento com as avenidas Tapajós e Rudá, que com o fim da obra passará por baixo da interligação entre as duas vias, eliminando semáforos tanto para os condutores que se dirigem sentido BR-153 quanto para os que se dirigem sentido Avenida 4ª Radial. 

O projeto previu ainda a implantação de um moderno sistema de drenagem e captação de águas pluviais, além da implantação de novos pontos de ônibus e do paisagismo da via, com árvores e flores. Por causa da obra, houve uma redução no tamanho das calçadas da Avenida São Paulo para a construção de faixas paralelas, evitando a interdição total do tráfego de veículos. O cruzamento da Avenida São Paulo com a Avenida Rudá recebe diariamente mais de 50 mil veículos, e a partir do ponto central de encontro das vias, haverá intervenções em uma distância de até 350 metros para cada sentido.

Trincheira deve evitar estrangulamentos na região 

De acordo com a prefeitura de Aparecida, a construção do viaduto João Antônio Borges que recebe o nome do ex-presidente da Câmara de Vereadores da cidade, vai resolver o maior problema de mobilidade urbana em Aparecida. Para a prefeitura, a obra deve eliminar grandes congestionamentos na região, sobretudo, nos horários de pico, dando maior fluidez para quem está entrando na cidade ou para os condutores que estão seguindo rumo a Goiânia. 

No fim do ano passado, o prefeito Gustavo Mendanha afirmou que a obra seria de extrema importância para os moradores e motoristas. “O Viaduto João Antônio Borges vai facilitar a vida de mais de 50 mil motoristas que passam todos os dias pela Avenida São Paulo. E com ele, vamos acabar de uma vez por todas com o maior engarrafamento de Aparecida”, destacou o prefeito. 

Segundo a Seinfra, com a liberação da trincheira pode haver um estrangulamento na rotatória da Avenida São Paulo com as Avenidas 4ª Radial, Rio Verde e Transbrasiliana. O secretário de Infraestrutura de Aparecida de Goiânia, Mário Vilela, afirmou que entende que o trânsito é tumultuado na rótula, mas alega que não é possível construir um viaduto no local porque o BRT Norte- Sul, que ligará a Capital a Aparecida de Goiânia, deve passar no local.

Para evitar que isso aconteça, a prefeitura, em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade (SMT), elaborou um projeto para minimizar o congestionamento que já existe na rotatória e que deve ser intensificado. O trabalho deve ocorrer dias antes da entrega da obra. (Higor Santana é estagiário do Jornal O Hoje sob orientação do editor de cidades Rhudy Crysthian)

 

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