Obras do novo hospital devem durar sete meses

Assinatura para ordem de serviço acontece hoje, às 16 horas

Postado em: 03-07-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Assinatura para ordem de serviço acontece hoje, às 16 horas

Daniell Alves

As obras do Hospital do Servidor Público serão retomadas nos próximos dias. Paralisada desde o ano passado, faltam 20% dos serviços para o projeto ser concluído. De acordo com o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), a estimativa é de que a unidade de saúde esteja pronta em sete meses.

O hospital foi inaugurado de forma incompleta, no ano de 2018, somente com atendimentos ambulatoriais. Por dentro do prédio, há áreas ainda na fundação, sem assentamentos de pisos (há locais do hospital que ainda estão apenas chão batido). Faltam também pinturas, instalação de acabamentos de vários pavimentos, divididos entre blocos.

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Em funcionamento desde o ano passado, a unidade ainda não conta com diversos equipamentos para atender os pacientes, como máquinas para exame de imagem de ressonância e tomografia; equipamentos para exames laboratoriais; mobiliários e equipamentos médico-hospitalares.

Para que o hospital seja concluído é necessária a aquisição e instalação de equipamentos de alto custo, como subestação de energia e instalação de rede de ar condicionado, além de mobiliários e equipamentos médico-hospitalares. 

O contrato inicial orçado em preço superior a R$ 67 milhões passou por 17 aditivos, de tempo, valor e prazos, que aumentaram o custo para mais de R$ 84 milhões. Mesmo com um reajuste de R$ 17,3 milhões, o projeto não foi concluído.

Segundo o Ipasgo, as mudanças indicaram que houve, no lançamento do projeto, a ausência de um projeto definitivo, a diminuição do ritmo de trabalho da empresa contratada e a consequente elevação do valor do contrato, sem que ocorressem fatos imprevisíveis.

Tempo inicial era de 15 meses

Em 2015, o ex-governador Marconi Perillo assinou a autorização para conclusão do Hospital. O tempo inicial previsto era de 15 meses, mas foi triplicado. A execução do projeto se estendeu por um prazo de quase quatro anos e foi paralisada em dezembro do ano passado ainda incompleta. Agora, com 80% de conclusão das obras, a previsão é que o hospital esteja apto para uso até o início de 2020.

A unidade será dividida em oito blocos, com área de administração, 18 consultórios ambulatoriais e salas de exames radiológicos e laboratoriais. No primeiro andar vão ficar os 40 apartamentos e as 38 enfermarias, que serão humanizadas, com apenas duas camas em cada quarto, totalizando 76 leitos. O banco de sangue e a sala de quimioterapia estão sendo erguidas no 2º andar, assim como a sala de esterilização e o centro cirúrgico, com oito salas de cirurgia.

No bloco ao lado, ficarão as UTIs, sendo que 10 são de leitos pós-cirúrgicos. No centro cirúrgico está sendo construída ainda uma laje técnica específica para a realização da manutenção dos equipamentos.

“O Hospital vai complementar os serviços ofertados pela rede credenciada ao Instituto, principalmente em especialidades e procedimentos em que há grande demanda e poucos prestadores”, afirma o Ipasgo. (Daniell Alves é estagiário do Jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)

 

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