Detran-GO vai leiloar quase 2,5 mil veículos que estão em pátio há mais de 90 dias

Os proprietários legais poderão reaver seus bens antes da realização das vendas, mediante pagamento de todas as dívidas.

Postado em: 02-08-2019 às 15h35
Por: Nielton Soares
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Os proprietários legais poderão reaver seus bens antes da realização das vendas, mediante pagamento de todas as dívidas.

Nielton Soares

O Departamento de Trânsito Estadual (Detran-GO) anunciou, nesta sexta-feira (2), a realização de leilão de aproximadamente 2,5 mil veículos. Os bens serão leiloados nos dias 9 e 10 de agosto. O objetivo é reduzir o acúmulo nos pátios da autarquia e gerar receita para o órgão. Estarão disponibilizados à venda carros e motocicletas sucateadas e recuperáveis. Eles foram apreendidos há mais de 90 dias e não foram retiradas pelos proprietários. 

O órgão irá permitir a inspeção visual dos veículos entre os dias 5 e 8 de agosto, no pátio da leilomaster, no Jardim Santo Antônio, em Goiânia. O leilão de 2.326 motocicletas e 170 automóveis será presencial e eletrônico.

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Antes de efetivar o processo de leilão, o Detran-GO notificará o responsável legal pelo veículo para que possa reaver o bem. Apenas quando esgotadas todas as tentativas previstas em Lei, será aberto o processo de leilão. Assim, a qualquer momento o proprietário do carro ou da motocicleta poderá reclamá-lo. Mas, antes, precisará quitar todas as dívidas e solucionar a situação que levou a retenção do veículo. 

Esses leilões proporcionam alguns benefícios à sociedade. Entre eles, o combate ao comércio ilegal de peças automotivas e, por meio do esvaziamento dos pátios, evita o surgimento de possíveis focos de proliferação de transmissores de doenças, como o mosquito da dengue. 

Leilão online

Para facilitar e agilizar os leilões, o Detran-GO está credenciando empresas especializadas em realizar o serviço por meios eletrônicos e online. A autarquia busca melhorar o controle da frota retida e fornecer rapidez aos processos de venda. Assim também, garantindo o rastreamento das peças reaproveitadas dos veículos comercializados como sucata. Segundo o órgão, o intuito é que os próximos processos não haja intervenção humana e seja totalmente auditável. 

 

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