Motorista que matou mulher atropelada é condenado ao regime aberto, em Goiânia

Julgamento, que durou cerca de sete horas, determinou que o representante comercial deve cumprir punição de dois anos e oito meses em regime de liberdade

Postado em: 08-08-2019 às 18h05
Por: Leandro de Castro Oliveira
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Julgamento, que durou cerca de sete horas, determinou que o representante comercial deve cumprir punição de dois anos e oito meses em regime de liberdade

Da Redação

Marco Aurélio Machado Malta, de 31 anos, foi acusado e condenado nesta quinta-feira (8) a dois anos e oito meses de prisão em regime aberto, pelo tribunal de júri, por matar atropelada enquanto dirigia bêbado e em alta velocidade, Gislaine Vieira dos Reis, de 42 anos, em 2016.

Além disso, o condenado teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por seis meses. Inicialmente, a pena seria de dois anos e seis meses, mas foi reduzida para dois anos, por ele ter confessado o crime no dia do juízo. Pena que foi aumentada posteriormente, para dois anos e oito meses por não ter prestado socorro à vítima.

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Na decisão, Marco Aurélio deverá cumprir pena na Casa do Albergado, podendo recorrer da sentença em liberdade, por ter endereço fixo e estar respondendo todos os chamados judiciais. O julgamento foi presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara e durou cerca de sete horas.

O pedido de absolvição do réu, feito pela defesa, não foi aceito pelo júri popular. O Ministério Público pedia a condenação de homicídio por dolo eventual, que a pena poderia ser de 20 anos, no entanto, ficou entendido que houve um homicídio culposo no trânsito, quando não há intenção de matar.

Acidente

O atropelamento aconteceu no dia 16 de outubro de 2016, na Avenida das Bandeiras, na Vila Mauá. A vítima atravessava a pé com o marido, quando avançou alguns passos e foi atropelada, de acordo com a polícia.

Depois do acidente, Marco Aurélio fugiu sem prestar socorro e foi preso logo depois, por policiais militares, em uma perseguição. O motorista se recusou fazer o teste do bafômetro, mas teve a embriaguez confirmada após exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML).

Ele foi ficou preso por 25 dias, depois foi solto e desde então responde em liberdade. Em sua defesa, o acusado conta que buzinou para a vítima, antes do acidente acontecer.

 

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