Prefeitura de Goiânia e iniciativa privada lançam Programa Adote uma Praça
A Torre do Coreto e o Relógio da Avenida Goiás serão os primeiros monumentos da capital a fazer parte do projeto. Essa parceria será entre o município e a OAB-GO. Foto: Naldo Mundim/Prefeitura de Goiânia.
Por: Nielton Soares
Nielton Soares
O Programa Adote uma Praça será lançada nesta terça-feira (20)
pela Prefeitura de Goiânia. O objetivo é que a iniciativa privada trabalhe em
parceria com o município para implantar, conservar e executar melhorias urbanas
e paisagísticas em equipamentos públicos. Os primeiros monumentos “adotados” serão
a Torre do Relógio e o Coreto, patrimônios históricos de Art Decó, localizados
na Avenida Goiás, no Centro. Essas obras ficarão sob responsabilidade da Ordem
dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Caixa de
Assistência dos Advogados de Goiás (Casag).
O Programa é caracterizado por celebração de parcerias entre
o poder público, a iniciativa privada, pessoas físicas ou jurídicas, a
sociedade civil organizada e outras entidades públicas. O acordo visa preservar
acurar os espaços públicos e entornos para o melhor uso da sociedade. Segundo a
assessoria de comunicação da Casag, a entidade já havia demonstrado interesse
em zelar do relógio e do coreto. Primeiramente, essa intenção foi de conversas
internas, que depois foi manifestado via pedido ao poder público em 2017.
Já a formatação do Adote uma Praça ficou a cargo da Secretaria
Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh). O próprio órgão será também
responsável pela formalização das parcerias. Além da Torre do Coreto e Relógio
da Avenida Goiás, está no planejamento a disponibilidade de outros equipamentos
públicos. E, o processo de adoção pelas entidades privadas deve ser concluído nas
próximas semanas. Conforme as Prefeituras, oito empresas, incluindo entidades,
já mostraram interesse em “adotar” espaços públicos na capital.
Revitalização
O Programa Adote uma Praça foi instituído por lei municipal
(10.346/19) e busca revitalizar e restaurar os espaços públicos. E, desta
maneira, a população possa voltar a utilizá-los para a convivência e lazer, praticando
atividades culturais e esportivas. Já o trabalho sob parceria poderá partir de
um projeto urbano-paisagístico dos locais “adotados”. As entidades poderão
optar em fazer o serviço completo no local ou apenas se responsabilizarem pela manutenção
feita pela Prefeitura.
