Mulheres são flagradas ao tentarem entrar com drogas em CPP de Aparecida

Flagrante aconteceu quando os agentes penitenciários perceberam o nervosismo das duas mulheres, que estavam no local para visitar familiares

Postado em: 27-08-2019 às 10h30
Por: Redação
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Flagrante aconteceu quando os agentes penitenciários perceberam o nervosismo das duas mulheres, que estavam no local para visitar familiares

Eduardo Marques

Servidores da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia impediram a entrada de duas mulheres, que portavam drogas escondidas nas partes íntimas, no presídio. Flagrante aconteceu na tarde deste domingo (25), quando os agentes penitenciários perceberam o nervosismo das duas mulheres, que estavam no local para visitar familiares. 

De acordo com o diretor da unidade, Fábio Alex, a primeira e segunda interceptações ocorreram no momento em que servidores plantonistas realizavam procedimentos de revista pessoal. Nas duas ocorrências as visitantes demonstraram nervosismo.

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Ao serem submetidas ao bodyscan – equipamento de escâner corporal, foi detectado a presença do entorpecente nas partes íntimas das duas mulheres, esposas de presos do local – um deles sob custódia com base nos artigos 157 e 180 do Código Penal Brasileiro (CPB) e outro com base no artigo 33 da Lei 11.343.

As visitantes, que inicialmente negaram estar sob posse de drogas, assumiram o crime e se propuseram a retirar a porção da droga.

As visitantes foram conduzidas ao hospital para a confecção do laudo médico e, em seguida, encaminhadas à Delegacia de Polícia para as providências necessárias.

Terceira apreensão

A terceira apreensão do dia de visita na CPP ocorreu quando uma mulher, mãe de um dos presos do local, sob custódia com base no artigo 157 do CPB, tentou descartar uma porção de droga, ao ser conduzida para o procedimento de revista. Os servidores perceberam o movimento estranho da visitante e deram prosseguimento aos procedimentos adequados. Ela também foi encaminhada à Polícia Civil junto ao entorpecente apreendido.

A administração da Casa de Prisão Provisória abriu procedimentos administrativos nos três casos para apuração do destino dos entorpecentes e aplicação de sanções aos envolvidos na ocorrência.

As interceptações são resultados da aplicação das diretrizes governamentais instituídas pelo Governo de Goiás, em consonância com a Secretaria de Segurança Pública e a DGAP, as quais visam melhorias no sistema prisional goiano e respectivamente o aumento da segurança pública. 

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