Cerca de 500 pessoas participaram do velório do professor morto dentro escola em Águas Lindas

Enterro ocorreu às 17h deste sábado no cemitério de Taguatinga, no Distrito federal. Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press

Postado em: 31-08-2019 às 18h30
Por: Redação
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Enterro ocorreu às 17h deste sábado no cemitério de Taguatinga, no Distrito federal. Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press

Da Redação

A dor da perda marcou a tarde deste sábado (31) para amigos, familiares e colegas de trabalho do professor Bruno Pires, de 41 anos, assassinado na sexta-feira (30). Cerca de 500 pessoas passaram pela Capela 1 do cemitério de Taguatinga para se despedir do coordenador do Colégio Estadual Machado de Assis, assassinado pelo aluno Anderson da Silva Leite, 18. Enterro ocorreu às 17h de hoje. 

Os estudantes ficarão sem aula durante toda a próxima semana e a equipe pedagógica receberá apoio da Coordenação Regional de Educação de Águas Lindas. Uma equipe multidisciplinar de psicólogos, assistentes sociais e psicopedagogos promoverá atividades de acolhimento de familiares, alunos e da equipe da instituição. 

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As demais escolas de Águas Lindas não terão aula na segunda-feira (2/9). O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou luto de cinco dias. Colegas de trabalho de Bruno se emocionaram durante a cerimônia de despedida.  

“A Secretaria Municipal de Educação está dando todo o apoio à comunidade escolar. Há intenção de fazer um momento de solidariedade entre os estudantes e professores do colégio de Céu Azul com a comunidade de Machado de Assis”, disse o coordenador regional de educação de Águas Lindas, Kris Cleyton Leite.  

O caso ocorrido ontem lembrou de outro crime que aconteceu dentro de uma instituição de ensino de Goiás neste ano. Em abril, um professor do Colégio Estadual Céu Azul, em Valparaíso, morreu após ser baleado por um aluno. Júlio César Barroso de Sousa, também tinha 41 anos atuava na coordenação da escola. 

A coordenadora pedagógica do Colégio Machado de Assis, Juliana Ketlem Alves, fez um discurso direcionado aos pais e estudantes. “Por trás da sua educação tem um professor que se dedicou a você. Recebendo os alunos como filhos, passamos princípios a eles e acreditamos neles. Vou trabalhar para que a memória de Bruno fique viva”. O clima do velório misturou indignação, tristeza e saudade. Outra fala forte da pedagoga foi direcionada aos pais: “Ensinem seus filhos a dizer ‘não’!”, pediu.  

(*Com informações do Correio Brasiliense)

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