Vereador é suspeito de ajudar na fuga de preso da CPP de Luziânia

O político, o ex-diretor do sistema prisional e dois detentos são suspeitos de operarem esquema de fuga, mediante pagamento – Foto: reprodução.

Postado em: 25-09-2019 às 16h25
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Vereador é suspeito de ajudar na fuga de preso da CPP de Luziânia
O político, o ex-diretor do sistema prisional e dois detentos são suspeitos de operarem esquema de fuga, mediante pagamento – Foto: reprodução.

Nielton Soares

O vereador Christovam Machado (DC), do município de Novo Gama, é suspeito de ter ajuda no esquema de fuga de um detento que saiu pela porta da frente da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Luziânia. A polícia está apurando se o político operava um esquema de fuga e se recebeu dinheiro pela possível participação, assim como um ex-diretor do sistema prisional e outros funcionários. 

Além do vereador, outras três pessoas são acusadas de receberem dinheiro para facilitar a fuga do preso, considerado de alta periculosidade, em agosto deste ano. Foram expedido mandado de prisão preventiva contra Machado e o ex-diretor regional do sistema prisional, os dois estão considerados foragidos da Justiça.

Continua após a publicidade

As apurações apontam que o esquema de fugas era auxiliado por funcionários da CPP, remunerados pelos próprios presos. A Operação foi batizada de “Redenção” e já prendeu, na terça-feira (23), um agente prisional e um servidor público da Prefeitura que era cedido ao presídio.

Esquema criminoso

A polícia explicou que o vereador Christovam atuava como agente prisional temporário na CPP de Luziânia e que junto com o ex-diretor regional do sistema prisional e mais dois detentos, que supostamente operavam o esquema.

A investigação do caso aconteceu após a fuga do detento Rodolfo Lima, que foi encarregado de fazer uma pintura na área externa da unidade e fugiu, sem ser ainda recapturado. A polícia investiga supostos pagamentos realizados por ele ao esquema. Por enquanto, os nomes dos demais envolvidos não foram divulgados. 

 

Veja Também