UFG e IFG protestam no Centro de Goiânia ministrando ‘aula na rua’

Professores, alunos e técnicos das duas instituições públicas realizaram atividades em frente ao Grande Hotel; ato faz parte dos segundo dia de greve geral – Foto: Adufg.

Postado em: 02-10-2019 às 17h45
Por: Nielton Soares
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Professores, alunos e técnicos das duas instituições públicas realizaram atividades em frente ao Grande Hotel; ato faz parte dos segundo dia de greve geral – Foto: Adufg.

Nielton Soares

Em adesão à greve geral da Educação em todo o país, que duram dois dias, os professores, estudantes e corpo técnico da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Instituto Federal Goiano (IFGoiano) promoveram ‘aula na rua’, nesta quarta-feira (2), em frente ao Grande Hotel, no Centro de Goiânia. No local, concentraram aproximadamente 200 manifestantes.

Segundo os organizadores, a atividade na rua teve o objetivo de mostrar à população o trabalho das instituições públicas de ensino, por meio de cartazes, banners e exposição de pesquisas. O ato aconteceu na Avenida Goiás com a Rua 3 e a Avenida Anhanguera, próximo ao monumento ao bandeirante e em frente ao Grande Hotel. 

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Além das insatisfações com cortes de verbas feitas pelo Governo Federal, os protestos miraram também o Programa Future-se. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (SINT-IFESgo), Fernando Mota, conta que o movimento é um repúdio contra “as medidas desse governo que quer destruir o serviço público”.

Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), das 63 instituições federais do país 27 delas compõe o conselho universitário e declararam repúdio a adesão ao Future-se, que tem como adesão voluntária.

Mais protestos

Outra manifestação está agenda para esta quinta-feira (3), a partir das 16 horas, na Praça Universitária. “Estes dois dias de greve, de manifestação, são importantes para marcar nossa posição em relação aos cortes e ataques que o ministro (da Eduacação Abraham Weintraub) tem feito às universidades e à nossa categoria, até nos chamando de ‘zebra gorda’”, desabafou o diretor Administrativo do Adufg-Sindicato, João Batista de Deus.

 

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