Personal Trainer que agrediu namorada é denunciado por tentativa de homicídio

A agressão aconteceu em agosto deste ano e foi gravada por câmara de vigilância; ele cumpre prisão preventiva e teve pedido de revogação negado pela Justiça – Foto: reprodução.

Postado em: 04-10-2019 às 15h17
Por: Nielton Soares
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A agressão aconteceu em agosto deste ano e foi gravada por câmara de vigilância; ele cumpre prisão preventiva e teve pedido de revogação negado pela Justiça – Foto: reprodução.

Nielton Soares

O personal trainer Murilo de Morais Segurado foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por tentativa de homicídio à namorada, a veterinária Fabrícia Silva Guimarães. A agressão, qualificada de violência doméstica e familiar, aconteceu no dia 28 de agosto deste ano e foi gravada por câmaras de segurança de um condomínio. 

Segundo o MP-GO, a vítima não teve como se defender, uma vez que foi enganada pelo namorado, que tinha o objetivo de matá-la. O autor foi preso em flagrante na época por um policial civil e a Justiça converteu em prisão preventiva.

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A denúncia enfatiza que o relacionamento de quatro anos do casal era marcado por desavenças e históricos de agressões físicas e, com isso, constata que Murilo tinha um comportamento agressivo em relação à namorada. 

No episódio que resultou a denúncia, Murilo Segurado esteve no apartamento da namorada, dizendo que precisavam conversar, mas ela respondeu que ia a igreja, quando o personal ofereceu para acompanhá-la. 

Já dentro do carro, iniciaram uma discussão e Fabrícia pediu que Murilo fosse embora, não sendo atendida, ela resolveu desembarcar do veículo, na sequência ele também desceu e partiu para cima dela, efetuando inúmeros socos. Fabrícia chegou a cair e os golpes continuaram, ao ponto dela ter o braço quebrado. 

As agressões apenas se encerraram quando um policial civil, que passava pelo local, disparou um tiro para o alto. Murilo tentou fugir, mas foi contido. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva na audiência de custódia, realizada na da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Um pedido de revogação de prisão foi negado.

 

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