Suspeito de estuprar mulheres ao fingir pedir informações é indiciado, em Aparecida de Goiânia

Edivaldo Francisco está preso por roubo; na época dos abusos sexuais, era foragido do semiaberto. A polícia chegou até ele por meio de exame de DNA – Foto: divulgação/PC.

Postado em: 11-10-2019 às 16h16
Por: Nielton Soares
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Edivaldo Francisco está preso por roubo; na época dos abusos sexuais, era foragido do semiaberto. A polícia chegou até ele por meio de exame de DNA – Foto: divulgação/PC.

Nielton Soares

O suspeito de estuprar três mulheres em Aparecida de Goiânia, região Metropolitana da capital, um homem de 47 anos, foi indiciado pelo polícia. Segundo a delegada do caso, Ana Paula Machado, ele chegava de moto na casa das vítimas, fingindo pedir informações, e as rendia, cometendo o crime dentro das próprias residências, sendo que em um dos casos, chegou a trancar o filho de uma das mulheres no banheiro para praticar o abuso.

Por meio de laudos de DNA foi comprovado que Edivaldo Francisco de Sousa é o autor dos três abusos na cidade. O acusado está preso desde 2016 por roubo. Na segunda-feira (7), houve o cumprimento do mandado de prisão por estupro. 

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Edivaldo está condenado por roubo, mas em 2005 foi indiciado por outras cinco tentativas de abuso sexual. Esse novos crimes aconteceram na época que Edivaldo estava cumprindo a pena no semiaberto, respondendo por roubo, mas acabou fugindo no dia 5 de outubro de 2016. 

Os abusos sexuais têm registros no dia 8 do mesmo mês, quando a primeira mulher foi estuprada, no dia posterior, a segunda vítima e a terceira, no dia 23. 

Em dezembro do mesmo ano, ele foi preso e condenado novamente por roubo. No próximo ano, Edivaldo iria ter progressão novamente de regime, porém com esses novos mandados de prisão, deve continuar em regime fechado. O acusado nega os crimes. Agora as penas dele podem somar 50 anos de prisão

DNA

Em relação aos estupros, o suspeito foi identificado por meio do banco genético, uma vez que houve a condenação por roubo, foi colhido o material genético dele para o sistema de dados, em 2018. Em uma busca e feita a comparação com material retirada das três vítimas foi possível chegar até Edivaldo. 

Atualmente, o banco genético reúne aproximadamente quatro mil amostras de DNA, que tem auxiliado na solução de diversos crimes, especificamente, de abuso sexual. Porém, as vítimas desses casos precisam procurar a polícia em até três dias para ser realizada a coleta do material genético. 

 

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