Três suspeitos de matar motorista por aplicativo, em Goiânia, têm prisão preventiva decretada

Outros quatro foram liberados pela Justiça após audiência de custódia; Vítima era estudante de direito e tinha 25 anos – Foto: reprodução.

Postado em: 14-10-2019 às 19h02
Por: Nielton Soares
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Outros quatro foram liberados pela Justiça após audiência de custódia; Vítima era estudante de direito e tinha 25 anos – Foto: reprodução.

Nielton Soares

A Justiça decretou na tarde desta segunda-feira (14) a prisão preventiva de três dos seis suspeitos de envolvimento no assassinato do motorista de transporte por aplicativo, Carlos Augusto dos Santos, de 25 anos. Outros quatro foram liberados depois da audiência de custódia, que aconteceu no Fórum Criminal, no Jardim Goiás, em Goiânia. 

Isabela Oliveira Aberlado, Ricardo Duarte da Silva e Carlos Duarte da Silva, acusados de terem atirado na vítima, tiveram as prisões convertidas em preventiva. Outros quatro detidos, três jovens e uma adolescente, foram liberados depois de serem ouvidos.

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Antes da sessão, cerca de 400 motoristas do transporte por aplicativo compareceram em frente ao Fórum, nos veículos escreveram luto, pediram por segurança e justiça. 

O crime

Carlos Augusto foi assassinado a tiros, na noite desde domingo (13), durante um assalto, no Setor Recreio dos Funcionários, em Goiânia. Um casal havia pedido a corrida na porta de um shopping, na Avenida Perimetral Norte, e após entrar no carro, anunciou o assalto. No momento, a vítima teria se assustado e reagido, quando os suspeitos atiraram, atingindo a mão e dois disparos no rosto dele. 

O motorista morreu na hora e o casal tentou fugir, porém testemunhas viram quando a dupla entrou em uma residência. A polícia foi acionada e localizou os dois suspeitos que foram presos. Na casa, outros quatro homens foram presos e uma adolescente foi apreendida. 

Todos com registros por roubo, tráfico e furto. O caso segue investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). A polícia acredita que o roubo do carro foi encomendado de dentro da prisão e seria utilizado para outros crimes.

 

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