Laudo aponta baixa oxigenação como causa de morte de peixes

Nível de oxigênio dissolvido encontrado no local foi de 3,25 mg/l, valor abaixo do recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em um rio como o Meia Ponte

Postado em: 30-10-2019 às 08h15
Por: Redação
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Nível de oxigênio dissolvido encontrado no local foi de 3,25 mg/l, valor abaixo do recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em um rio como o Meia Ponte

Eduardo Marques

A morte de centenas de peixes no Rio Meia Ponte, na comunidade de Rochedo, localizada em Piracanjuba, na região sul de Goiás, é investigada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Segundo laudos iniciais divulgados nesta terça-feira (29), o que causou a morte dos animais foi uma queda abrupta de oxigênio na água, mas o que motivou o problema segue sendo apurado.

De acordo com o laudo da Semad, o nível de oxigênio dissolvido encontrado no local foi de 3,25 mg/l, valor abaixo do recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em um rio como o Meia Ponte, classe 2, cujo oxigênio dissolvido dever ser no mínimo de 5,0 mg/l. 

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Na manhã desta segunda-feira (28), os moradores da comunidade ficaram assustados com a quantidade de peixes que apareceram mortos. Eles gravaram vídeos mostrando os animais boiando na água do rio. Anida de acordo com os ribeirinhos, devido à quantidade de animais, o mau cheio está insuportável.

No mesmo dia, a Semad, em conjunto com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), enviou técnicos para realizar estudo da água e identificar o que causou a mortandade.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), uma equipe de técnicos compareceu ao local na última segunda-feira (28/10) para atender denúncias de morte de peixes e também de outros animais na região. 

 

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