Morador da Casa da Acolhida é esfaqueado e morto no Setor Campinas, em Goiânia

A vítima estava com o suposto agressor, também interno da instituição, ingerindo bebida alcoólica quando iniciaram uma briga – Foto: Reprodução.

Postado em: 30-10-2019 às 15h20
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Morador da Casa da Acolhida é esfaqueado e morto no Setor Campinas, em Goiânia
A vítima estava com o suposto agressor, também interno da instituição, ingerindo bebida alcoólica quando iniciaram uma briga – Foto: Reprodução.

Nielton Soares 

Homem é assassinado a facadas, na
tarde de terça-feira (29), no Setor Campinas, em Goiânia. Ele estava morando há
cerca de 15 dias na Casa da Acolhida e estava nas proximidades da instituição
quando aconteceu o crime. A Polícia
Civil contou que a vítima, José Pedroso Neto, estava com a namorada e com o
suspeito, Adriano de Jesus Silva, ingerindo bebida alcoólica, na Rua Senador
Jaime.

Mas, em certo momento, eles
discutiram e a vítima agrediu o autor. Depois disso, tentou fugir e ao dar as
costas, o suspeito lhe atingiu com golpes de faca. Mesmo ferido, José tentou
esconder em uma loja de som, porém o suspeito ainda o perseguiu até o local e
efetuou mais golpes com a faca e fugiu, levando consigo o objeto.

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Os bombeiros foram acionados
pelos comerciantes, porém quando chegaram a vítima já estava morta. A Polícia
Militar (PM) também esteve no local e isolou o espaço até a chegada do
Instituto Médico Legal (IML).

A Secretaria Municipal de
Assistência Social (Semas), responsável pelo abrigo, alegou desconhecer os
motivos desse caso, que será investigado pela Delegacia Estadual de
Investigações de Homicídios (DIH). Por enquanto, o suspeito está foragido.

Outro caso

Na Casa da Acolhida já foram
registrados outros episódios de violência. Em maio desde ano, por exemplo, dois
homens foram mortos também com facadas, a agressão aconteceu no próprio quarto onde eles dormiam.

A instituição, que fica
localizada no Setor Campinas é gerida pela Prefeitura de Goiânia e acolhe
temporariamente pessoas em situação de rua. A Semas afirmou que todos que
ingressão no local são revistados antes da admissão. Após isso, apenas podem
deixar o abrigo no dia posterior e que a noite os portões são fechados e ninguém mais sai ou entra.

 

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