Dono de lanchonete é preso suspeito de molestar mais de 20 funcionárias

Polícia Civil disse que já ouviu vítimas que relataram terem sido importunadas e assediadas pelo homem| Foto: Divulgação/PC

Postado em: 06-11-2019 às 12h00
Por: Redação
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Polícia Civil disse que já ouviu vítimas que relataram terem sido importunadas e assediadas pelo homem| Foto: Divulgação/PC

Eduardo Marques

A Polícia Civil (PC) prendeu um dono de lanchonete, de 36 anos, suspeito de abusar sexualmente de ao menos 10 funcionárias no próprio estabelecimento, em Piracanjuba, no centro de Goiás. Segundo as investigações, as vítimas contaram que foram assediadas, importunadas e uma delas relatou até uma tentativa de estupro.

De acordo com a corporação, o caso foi descoberto após o recebimento de denúncias anônimas. Diante disso, a PC instaurou um inquérito policial para apurar os fatos.

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Segundo as investigações, o autuado utilizava de sua hierarquia na empresa para praticar os abusos sexuais contra suas funcionárias.

Durante depoimento à polícia, todas as mulheres ouvidas contaram que já foram vítimas de abusos e importunações sexuais cometidas pelo homem. Segundo o polícia, as vítimas tinham medo de denunciá-lo, pois poderiam perder o emprego e até mesmo ser prejudicadas, já que ele possui uma condição financeira privilegiada.

A corporação acredita que ele já escolhia as possíveis vítimas durante o processo de seleção, antes de serem contratadas. Até o momento, uma tentativa de estupro já foi confirmada, onde ele teria tirado a roupa da vítima para tentar estuprá-la.

Conforme as investigações da PC, o número total de vítimas pode chegar a mais de 20. Todas que já foram identificadas devem ser ouvidas nos próximos dias.

No momento da prisão, os agentes também fizeram a apreensão de diversos equipamentos eletrônicos, que serão periciados para descobrir outros elementos relacionados ao crime.

O comerciante, que não tinha antecedentes criminais, foi encaminhado para para a Unidade Prisional de Piracanjuba, onde deve ficar preso preventivamente por 30 dias. Caso seja condenado, a pena para cada crime pode chegar até 7 anos.

 

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