Ministro nega vazamento do Enem e fala em “sabotagem”
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o twitter na noite deste domingo (10) para negar vazamento de conteúdo. Foto:Agência Brasil
Por: Aline Carleto
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Aline Bouhid
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o twitter na noite deste domingo (10) para negar que houve vazamento de conteúdo. Ele também disse que houve “sabotagem” no Enem 2019 para “aterrorizar a população brasileira”. Na avaliação do ministro, a realização do exame não foi comprometida.
Neste último dia de exame, um homem que divulgou o conteúdo antes do horário permitido foi identificado e um boletim de ocorrência foi registrado. O ministro não soube precisar quantas ocorrências foram registradas relacionadas à divulgação irregular da prova.
De acordo com o chefe da pasta, os casos são isolados e não comprometem a aplicação do exame. Segundo Weintraub, duas mulheres de Fortaleza (CE) foram pagas para prejudicar o andamento da prova e o fizeram de forma premeditada no primeiro dia de aplicação. “Aplicadoras fizeram aquela sabotagem, gerando mal-estar para toda a população. Foram identificadas, localizadas, e agora vão passar dias maravilhosos. Já estou conversando com a Polícia Federal. Aparentemente, são militantes”, disse.
Em um contexto geral, Weintraub disse que o Enem 2019 foi o melhor dos últimos anos, destacou a ausência de questões político-ideológicas e atribuiu o formato à “postura republicana do governo Bolsonaro”. “A gente não está vendo nenhuma crítica técnica em relação às provas. Acho que foi um sucesso. Queria bater palma para toda a equipe”, afirmou.
Vazamento no primeiro dia
Na semana passada, o Inep informou ser verdadeira a imagem da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 que circula nas redes sociais. A foto teria sido feita em Pernambuco, de acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub. A origem e a identidade do responsável pela divulgação da imagem estão sob investigação pelos órgãos competentes.
O ministro da Educação usou as redes sociais para informar que a divulgação da foto não compromete o exame. “Todos os procedimentos [de segurança] haviam sido realizados, a prova já havia sido distribuída para todo mundo e alguém tirou a foto e colocou nas redes”, explicou o ministro.