Capitão do Corpo de Bombeiros de Goiás é condenado a 15 anos de prisão por receber propina

Fernando de Lima Jardim foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por receber propina para atuar na aprovação de projetos de liberação de prédios e empreendimentos comerciais - Foto: Divulgação

Postado em: 04-12-2019 às 16h00
Por: Leandro de Castro Oliveira
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Fernando de Lima Jardim foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por receber propina para atuar na aprovação de projetos de liberação de prédios e empreendimentos comerciais - Foto: Divulgação

Leandro de Castro

O capitão Fernando de Lima Jardim foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por receber propina para atuar na aprovação de projetos de liberação de prédios e empreendimentos comerciais. O crime teria sido praticado no ano de 2012, quando o agente era chefe da Subseção de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico (Sescip) do 2° Batalhão de Goiânia e depois como subcomandante do 9º Batalhão Bombeiro Militar de Caldas Novas. 

Conforme a sentença proferida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Fernando de Lima foi condenado pelos crimes de violação do dever funcional e corrupção passiva. Entre as empresas beneficiadas pela aprovação dos projetos estão uma clínica de imagem, uma rede de eletrodoméstico, uma revendedora de veículos e uma indústria de farináceos

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De 6 de de março de 2012 a 9 de julho de 2012, o capitão, contrariando as normas de tramitação de projetos e inspeções, teria inserido, movimentado e aprovado, sem nenhuma aprovação do Decip/Codec e sem cursar o Capear, diretamente na unidade em que estava lotado, seis projetos, todos eles de interesse de uma engenheira.

Apenas em 2012, entre os meses de abril e dezembro, o capitão teria recebido R$ 5.716 para aprovar projeto também com irregularidades para uma empresária. Ele recebeu de 0,50 a 0,75 por metro quadrado, depositados em sua conta-corrente. 

Conforme a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros de Goiás, o capitão se encontra à disposição da Secretaria de Segurança Pública e que a corporação está analisando quais medidas administrativas serão adotadas com relação ao fato. 

 

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