Júri popular absolve vereador e amigo por morte de radialista, em Edeia

Os dois foram condenados por corrupção de menores; assassinato aconteceu em janeiro de 2018, quando vítima foi encontrada com três tiros no rosto – Foto: Reprodução.

Postado em: 10-12-2019 às 15h15
Por: Nielton Soares
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Os dois foram condenados por corrupção de menores; assassinato aconteceu em janeiro de 2018, quando vítima foi encontrada com três tiros no rosto – Foto: Reprodução.

Nielton Soares

Júri popular absolveu o vereador José Eduardo Alves da Silva (PR) e o caseiro Marcelo Rodrigues Santos da acusação da morte do radialista Jefferson Pureza. A sessão realizada no Fórum de Edéia, no sul do Estado, a 124 quilômetros de Goiânia, se encerrou na madrugada desta terça-feira (10). 

Para os jurados, os dois réus não participaram do assassinato, porém condenaram-nos pela corrupção de menores, acusados pela morte do radialista. 

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Por esse crime, o vereador foi condenado a 4 anos de prisão, mas convertida para pagamento de multa de dez salários mínimos mais a prestação de serviços. E o caseiro foi apenado pelo mesmo crime e pegará 4 anos e dez meses de prisão em regime semiaberto. 

O promotor de Justiça – representante do Ministério Público de Goiás (MP-GO), José Eduardo Veiga Braga Filho recorreu da decisão. A audiência foi presidida pelo juiz substituto Aluízio Martins Pereira de Souza. 

As defesas dos dois, Henrique Rogério da Paixão (José Eduardo) e Gabriella Montel (Marcelo) informaram ao portal G1 Goiás, mesmo havendo a absolvição, que irão recorrer da pena que atribui aos clientes a corrupção de menores.

O crime aconteceu em janeiro de 2018. Um mês depois, José Eduardo e Marcelo Rodrigues foram presos e após 30 dias, liberados para responder em liberdade. 

Outro envolvido, que foi apontado como o elo entre os mandantes e os executores do assassinato do radialista, o dono de um lava a jato, Leandro Cintra da Silva, foi condenado a 14 anos de prisão, em setembro deste ano. 

Crime

O radialista Pureza foi encontrado com três tiros no rosto na própria residência, em Edealina, a 31 quilômetros de Edéia e 137 de Goiânia. Na cidade, era conhecido por ser polêmico na rádio. 

Os supostos envolvidos foram localizados a partir da Operação Nantius da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), que identificou Marcelo como mediador entre o mandante e os executores do crime. (Com informações do G1)

 

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