Prolongamento da Marginal Botafogo será a primeira parte do complexo a ser entregue
Etapa será a primeira parte do Complexo Viário da Jamel Cecílio a ser entregue, junto com a reurbanização e recuperação do Córrego Botafogo
Por: Sheyla Sousa
Igor Caldas
A obra do Complexo Viário da Jamel Cecílio termina o ano com 12% de conclusão. O prolongamento da Marginal Botafogo compreendido entre a Avenida Jamel Cecílio, passando pela Alameda Leopoldo de Bulhões e a Segunda Radial, no Setor Pedro Ludovico será a primeira parte do complexo a ser entregue. Ele será concluído até junho do próximo ano, junto com a reurbanização do Córrego Botafogo.
O custo para realização do prolongamento ficou em R$ 13 milhões e segue o cronograma estipulado pela administração do município. A benfeitoria é resultado de uma das contrapartidas do contrato celebrado entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na construção do Programa Urbano Ambiental Macambira-Anicuns (PUAMA). Por esse motivo, ela está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh).
Apesar de contemplar o Complexo Viário da Jamel Cecílio, o projeto de prolongar a Marginal Botafogo é antigo. A extensão da via integra um planejamento que foi feito há mais de 20 anos. Depois de tantos tempo, a população da região será contemplada execução de drenagem, alças de acesso, pontes, reurbanização e recuperação da degradação ambiental no Córrego Botafogo.
Uma pista de rolamento com aproximadamente 1,7 km de extensão está sendo construída na margem lateral direita do córrego Botafogo. A empresa ganhadora da concorrência pública licitatória para execução da obra foi o Consórcio Planex Ingá. A obra começou em agosto desse ano e deve ficar pronta até junho de 2020. A parte de drenagem já foi concluída na época da estiagem, o estacamento da ponte da Segunda Radial também está sendo executado e a pavimentação da pista está em estágio avançado.
O Secretário de Planejamento, Henrique Alves, destaca que além de ser uma obra de caráter urbano, a reurbanização contempla uma questão ambiental. “Estamos recuperando o leito do Córrego Botafogo. Tiramos vários caminhões de entulho acumulado que eram depositados ilegalmente às margens do leito”. Henrique ainda afirma que assim que a pista estiver pronta, o tráfego de veículos vai ser liberado no local. “Assim que estiver concluído, os carros vão poder passar”.
De acordo Henrique Alves, apesar da obra ser complexa, ele garante que os trabalhos vão continuar seguindo o cronograma da prefeitura. Ele ainda afirmou que quando todo o complexo viário (executado nas Avenidas Jamel Cecílio e 136) estiver pronto, trará grande melhoria para o trânsito da região, levando maior fluidez ao tráfego de veículos e facilitando a ligação entre as regiões Norte e Sul da Capital.
O secretário ainda afirma que a reurbanização e recuperação do Córrego Botafogo consistem na contrapartida do contrato para construção do Parque Macambira/Anicuns, que foi responsabilidade da pasta. “O Parque Macambira/Anicuns foi uma obra contemplada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a obra da Marginal está como contrapartida no contrato, que é um projeto do BID”.
A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação vai ficar responsável pelo prolongamento, alargamento e drenagem da Marginal Botafogo, no entanto, os viadutos que fazem parte do mesmo complexo viário e o alargamento da Rua 1018 ficarão sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra).
Complexo Viário terá monumento
O complexo viário possui três elementos diferentes de engenharia, no mesmo modelo do que foi construído no cruzamento da Avenida 85 com a Avenida T-63: o elevado, uma rotatória em nível e a trincheira, e cada um deles atenderá a uma das vias atingidas. A Avenida Jamel Cecílio vai passar pelo elevado sobre toda a obra; na altura da Alameda Leopoldo de Bulhões será construída a rotatória, na rua já existente; e a Marginal Botafogo passará em trincheira por baixo de tudo.
De acordo com o Secretário de Infraestrutura do Município, Dolzonan Mattos, o cidadão já vai começar a perceber mudanças no panorama da cidade. “As estruturas onde serão levantado o viaduto já ficarão à mostra no próximo mês. Estamos concluindo o exame do estacamento da infraestrutura viária para começar a lenvantá-la”, afirma.
Monumento
Ao lado do viaduto será construído um monumento em estrutura metálica de uma mão como se estivesse dedilhando um violão. A obra será uma homenagem à música sertaneja. Com essa obra, a Prefeitura de Goiânia busca dar maior fluidez ao trânsito para a Jamel Cecílio e para a Marginal Botafogo, dando maior acesso a essas duas vias, eliminando o semáforo de três tempos no cruzamento e destravando o trânsito. Uma rotatória será executada da na altura da Alameda Leopoldo de Bulhões. Por baixo das duas, estará a via da da Marginal Botafogo.
Sob a responsabilidade da Loctec Engenharia Ltda, que ganhou a licitação para construir o complexo viário. O trabalho é uma das maiores intervenções da atual gestão municipal, com custo de R$ 26 milhões ao tesouro municipal. As obras terão duração de 15 meses até serem completamente concluídas. O trajeto do prolongamento da Marginal Botafogo tem 1,7 km de extensão com investimento aproximado de R$ 13 milhões. O custo total do complexo será de R$ 39 milhões.
