Anvisa quer banir gordura trans de alimentos até 2023

O produto está associado ao aumento do colesterol ruim (LDL) e degradação do colesterol bom (HDL); além de estar ligado à doenças cardiovasculares – Foto: Reprodução.

Postado em: 17-12-2019 às 16h12
Por: Nielton Soares
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O produto está associado ao aumento do colesterol ruim (LDL) e degradação do colesterol bom (HDL); além de estar ligado à doenças cardiovasculares – Foto: Reprodução.

Nielton Soares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (17), por unânime, um novo conjunto de regras que visa banir definitivamente o uso e o consumo de gorduras trans até 2023.

A nova regra estará dividida em três etapas. A primeira terá como meta a limitação da gordura na produção industrial de óleos refinados, limitando o índice em até 2%. O prazo será de 18 meses para a adaptação, iniciando em 1º de julho de 2021. 

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Quando deve iniciar a segunda etapa, que limitará a 2% a presença de gorduras trans em todos os gêneros alimentícios. No comunicado, a Anvisa acredita que a medidas será ampliar a proteção da saúde, alcançando todos os produtos. O prazo de aplicação será até 1º de janeiro de 2023.

Nesta data começará a última fase, período que será banido totalmente o ingrediente para fins de consumo. Mas, podendo ser utilizada para fins industriais, como ingrediente final em receitas para o consumidor. 

Gordura trans

A gordura trans ou ácido graxo trans está presente em produtos industrializados e é utilizada para eliminar odores desagradáveis e indesejáveis nos produtos finais. Por outro lado, está associada ao aumento do colesterol ruim (LDL) e degradação do colesterol bom (HDL).

A Anvisa informou que há provas que o consumo dessa gordura tem aumentado o risco de doenças cardiovasculares e que a média de 1,8% consumida em alimentos industrializados é considerado perigoso. 

Relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o consumo de gordura trans é responsável por 11,5% das mortes por doenças coronárias no Brasil. (Com informações da Agência Brasil)

 

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