Goinfra libera tráfego na GO-040 em Pontalina, após 15 dias interditada

Cidade ainda se recupera da forte chuva e do rompimento da represa que causaram grandes estragos no município| Foto: Divulgação/ Goinfra

Postado em: 19-01-2020 às 11h00
Por: Redação
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Cidade ainda se recupera da forte chuva e do rompimento da represa que causaram grandes estragos no município| Foto: Divulgação/ Goinfra

Da Redação

Após ficar 15 dias interditada, a ponte da GO-040, em Pontalina, na saída para Aloândia, foi liberada para tráfego pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Segundo a pasta, foi realizada as obras do encabeçamento da ponte que ficou abalada com as fortes águas devido ao rompimento da represa da fazenda São Lourenço das Guarirobas, no último dia 4 de janeiro.

A ponte foi liberada antes do prazo fixado inicialmente pela agência, que era de 40 dias. Agora, segundo a Goinfra, a equipe vai aguardar alguns dias para a aplicação da capa asfáltica na cabeceira da ponte. Esse tempo é necessário para que a pista fique plenamente compactada. No último sábado (11), a pista da GO-215, que ficou interditada após ficar com a cabeceira comprometida pelo mesmo motivo, também foi liberada antes do previsto pela Goinfra.

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A cidade ainda se recupera dos estragados causados pela forte chuva que caiu na região no último dia 4 de janeiro. Serviços meteorológicos apontam que mais de 192 milímetros de chuva caíram na região em apenas 12 horas. Com isso, houve rompimento da represa, cheia do lago municipal, vários pontos de alagamentos, árvores caídas e uma casa levada pela força da água.

A represa que fica dentro da Fazenda São Lourenço das Guarirobas pertence ao ex-prefeito da cidade, Edson Guimarães. Ele foi multado em R$ 100 mil pela  Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) devido aos danos ambientais e materiais causados na região. Em laudo pericial, ficou comprovado que a barragem não tinha registros de profissionais capacitados na construção da represa, que o local não tinha estrutura para aguentar a cheia do Córrego Jataí e que a mesma não tem condições de ser recuperada. 

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