Caso João de Deus: justiça inocenta ex-assessora do médium acusada de envolvimento nos crimes

Segundo a denúncia do MP, a jornalista teria tentado forjar uma situação para proteger o médium - Foto: Reprodução Marcelo Camargo / Agência Brasil

Postado em: 01-02-2020 às 16h45
Por: Redação
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Segundo a denúncia do MP, a jornalista teria tentado forjar uma situação para proteger o médium - Foto: Reprodução Marcelo Camargo / Agência Brasil

Diego Anatálio

O Tribunal de Justiça de Goiás publicou, na última sexta-feira (31), a decisão de trancar a ação penal, na Comarca de Abadiânia, que acusava a ex-assessora de imprensa de João de Deus, Edna Gomes, de falsidade ideológica. 

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-GO), a jornalista teria tentado forjar uma situação para proteger o médium, participando da confecção de um documento, registrado em cartório, no qual uma mulher afirmava que o líder religioso é uma pessoa idônea. A Justiça entendeu que não há o crime que está sendo imputado ao acusado e assim não pode haver o processo.

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O relator do caso, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, entendeu que o documento, apresentado pelo MP não possui potencialidade lesiva. A defesa de Edna foi feita pelo advogado Thiago Santos Agelune, do escritório Demóstenes Torres Advogados Associado.

João de Deus está preso desde dezembro de 2018 acusado de abuso sexual contra 50 vítimas, que frequentavam a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Os casos de nove vítimas foram julgados e três sentenças foram proferidas. O total das penas aplicadas nos três processos é de 63 anos e 4 meses. Ainda faltam 10 ações penais, além da possibilidade de outras denúncias.

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