Ex-presidente do Ipasgo e médica do Ingoh são indiciados por fraude

Investigação policial concluiu que houve prescrição e liberação fraudulenta de uma medicação inócua ao tratamento de câncer que antecipou a morte da vítima| Foto: Divulgação

Postado em: 11-02-2020 às 10h20
Por: Redação
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Investigação policial concluiu que houve prescrição e liberação fraudulenta de uma medicação inócua ao tratamento de câncer que antecipou a morte da vítima| Foto: Divulgação

Eduardo Marques

A Polícia Civil de Goiás concluiu a investigação instaurada para a apuração da prescrição e aplicação de tratamento quimioterápico inadequado realizado no Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh), relativa ao caso do paciente Alexandre Francisco de Abreu, e decidiu pelo indiciamento de uma médica do Instituto e de um ex-presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). 

A investigação policial concluiu que houve prescrição e liberação fraudulenta de uma medicação inócua ao tratamento de câncer realizado na vítima naquela instituição privada, condutas que contribuíram para a antecipação da morte do paciente.

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O Inquérito Policial foi remetido à justiça criminal, com o enquadramento dos investigados no crime de homicídio doloso qualificado, ante a utilização de recurso que tornou impossível a defesa da vítima. 

Suspensão de atendimetos 

O Ipasgo informa que as autorizações de guias de atendimentos para tratamentos em oncologia e hematologia, para o prestador Ingoh, estão suspensas temporariamente para novos usuários. 

O Ipasgo esclarece que o usuário pode ter acesso ao atendimento em Oncologia e Hematologia em outros prestadores de serviços credenciados ao plano de assistência. O usuário Ipasgo pode buscar mais informações pelo telefone 3238-2477 ou na sede do órgão (na Diretoria de Saúde, 3º andar), na avenida 1ª Radial, n.º 586, Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Para os usuários do Ipasgo que estão em tratamento na referida unidade de saúde, os atendimentos serão facultados em respeito à continuidade do mesmo. Nestes casos, a escolha em permanecer no tratamento nesta unidade fica a critério do paciente.

O Ipasgo esclarece ainda que os atendimentos referentes aos procedimentos laboratoriais do Ingoh estão liberados, assim como os procedimentos que não possuírem correlação às patologias oncológicas. A decisão garante que não haja prejuízos aos usuários que necessitem de tratamentos, exames ou consultas nesta unidade de saúde relativos a outras especialidades. 

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