Juíza condena 3 dos 5 acusados de integrarem organização do PCC em Goiatuba

O grupo foi apontado pelo MP-GO como braço da facção criminosa paulista desde 2016, por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro – Foto: Reprodução.

Postado em: 04-03-2020 às 14h45
Por: Nielton Soares
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O grupo foi apontado pelo MP-GO como braço da facção criminosa paulista desde 2016, por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro – Foto: Reprodução.

Nielton Soares 

A juíza Placidina Pires da
comarca de Goiânia condenou, na terça-feira (3), três dos cinco acusados de
integrarem a organização criminosa, conhecida como Primeiro Comanda da Capital
(PCC) no município de Goiatuba, a 175 quilômetros de Goiânia. Além de lavagem
de dinheiro, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

Talita Cristina Mateus Alves,
Taylon Feitosa de Souza, Rosângela Cristina Mateus Alves, Tainá Cristina Mateus
Alves e Diego Vieira Cardoso Silva foram denunciados pelo Ministério Público de
Goiás (MP-GO). Na Justiça, por falta de provas, foram absolvidas Talita
Cristina e Rosângela Cristina.

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Os demais, as investigações
apontaram que eram integrantes da facção criminosa desde o ano de 2016, sobe o
comandado de Diego Vieira. E, o grupo fazia utilização de arma de fogo. Para completar
às provas, conversas telefônicas dos envolvidos foram interceptadas.

Penas

Taylon Feitosa e Tainá Cristina
foram sentenciados a cumprir quatro anos, dois meses e cinco dias de pena, além
de 12 dias-multa em regime inicialmente semiaberto, sem direito de recorrer em
liberdade.

O acusado de comandar o PCC em
Goiatuba, Diego Vieira foi condenado a cumprir três anos e seis meses, além de
11 dias-multa em regime inicialmente aberto com direito a recorrer em
liberdade.

O caso teve início em 2018 na 1ª
Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude de Goiatuba, isso porque
Rosângela Cristina e Talita Cristina eram menores de idade. Em 2019, houve a
transferência do processo para a Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados
por Organização Criminosa e de Lavagem de Capitais, cuja responsável é a juíza Placidina
Pires. 

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