Polícia encontra 98 galos usados em rinha em chácara de Rio Verde e prende proprietário

Além dos animais foram verificados vários medicamentos para dores, inflamações, lesões, anti-inflamatórios, reguladores de metabolismo, esporas e diversas agulhas - Foto: Reprodução

Postado em: 13-03-2020 às 16h20
Por: Redação
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Além dos animais foram verificados vários medicamentos para dores, inflamações, lesões, anti-inflamatórios, reguladores de metabolismo, esporas e diversas agulhas - Foto: Reprodução

Diego Anatálio

O Comando de Policiamento Ambiental (CPA) através de uma
denúncia anônima identificou uma chácara em Rio Verde onde aconteciam rinhas de galos. No
local, as autoridades encontraram o dono que assumiu a responsabilidade do crime e foi
preso em flagrante, além disso, o comando também notificou 98 galos com diversas sequelas nas dependências.
No momento do flagrante, um funcionário trabalhava na chácara, porém ele não
foi responsabilizado.

O proprietário, que não teve a identidade revelada, se enquadra no crime explicitado no artigo 32 da Lei nº 9605/98, por praticar
ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos. Além dos animais foram encontrados vários
medicamentos para dores, inflamações, lesões, anti-inflamatórios, reguladores
de metabolismo, esporas e diversas agulhas, produtos utilizados para prolongar os combates entre os galos nas rinhas.

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Segundo o Comando de Policiamento Ambiental, o dono foi autuado e levado à Delegacia de Polícia Militar Ambiental de Rio Verde, mas
foi liberado e responderá pelo crime em liberdade. Ainda com informações do comando, a ocorrência tratou de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO),
ou seja, um crime de menor relevância, que tem a pena máxima de até 02 (dois) anos de cerceamento de liberdade ou multa. 

Como o proprietário permanecerá em liberdade no decorrer do processo, eles mesmo ficará como fiel depositário
dos animais. Ou seja, ele permanecerá com a guardar dos galos enquanto o caso tramita no judiciário, não podendo vendê-los ou sacrificá-los.

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