Sem adesão, escalonamento de horário em Goiânia terá novo decreto do Paço

Nielton Soares

Como não houve adesão ao escalonamento
de horário das atividades econômicas proposto pela Prefeitura de Goiânia, o Comitê
de crise durante reunião na manhã desta segunda-feira (11) propôs alterações em
decreto sobre a flexibilização dos horários para o comércio, antes recomendável,
agora passando para obrigatório.

As empresas deverão adotar as
medidas de maneira gradual, auxiliando no fluxo de pessoas no transporte coletivo
para evitar a disseminação do novo Coronavírus na grande Goiânia.

Participaram da reunião os
secretários de Desenvolvimento Econômico (Sedetec) Walison Moreira, do também
presidente do comitê, Paulo Ortegal, e também do o secretário de Segurança
Pública de Goiás, Rodney Miranda.

Segundo Ortegal, o novo decreto
deve sair nesta semana, focando a questão do transporte coletivo, observando o
escalonamento de horários nos estabelecimentos. A Capital está em último posição em relação ao
isolamento social brasileiro.

Acerca de um lockdown (fechamento
total) em Goiânia, a decisão está sendo tomada entre a Prefeitura e o governo
estadual.

Confira a proposta de escalonamento
na Capital:

Entre 5 e 6 horas

Limpeza urbana e coleta de lixo,
excetuada a limpeza púbica

Postos de Combustíveis

Panificadoras

Entre 6 e 7 horas

Área de saúde, como serviços
ambulatoriais em hospitais, clínicas, laboratórios, etc;

Indústrias alimentícias

Indústrias
farmacêuticas/medicamentos

Construção Civil

Supermercados

Entre 7 e 8 horas

Empregados domésticos e
diaristas;

Vigilantes, zeladores e
porteiros;

Farmácias e drogarias;

Oficinas mecânicas e
borracharias;

Começam entre 8 e 9 horas

Lojas de produtos agropecuários e
veterinários;

Hospitais e clínicas
veterinárias;

Agências lotéricas;

Entre 9 e 10 horas

Bancos

Revendas/concessionárias de
veículos;

Barbearias e salões de beleza.