Dois são presos pela PC-GO pela prática do “bença tia”

Um dos envolvidos, apontado como mentor, segundo a polícia, confessou que aprendeu quando esteve detido na CPP – Foto: Ilustrativa.

Postado em: 18-05-2020 às 19h10
Por: Nielton Soares
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Um dos envolvidos, apontado como mentor, segundo a polícia, confessou que aprendeu quando esteve detido na CPP – Foto: Ilustrativa.

Nielton Soares

Dois homens foram presos em
flagrante praticando o crime conhecido como “bença tia”, na madrugada do último
dia 14, pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de
Investigações Criminais (DEIC).

A polícia chegou até a dupla a partir
da denúncia de uma vítima idosa, que reside em Minas Gerais. Ela teve prejuízos
no valor de R$ 980. Uma segunda tentativa pediu mais R$ 400, mas a idosa já havia
percebido que se tratava de um golpe.

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Os dois envolvidos, que não tiveram
os nomes revelados, responderão por estelionato. Um foi apontado pela polícia como titular da conta bancária para recebimento do dinheiro
e o segundo o mentor do crime e também responsável pelas ligações. Por
emprestar a conta, o titular teria recebido R$ 100,00, e o restante repassado ao
suposto mentor intelectual.

Em depoimento, o apontado como
mentor, segundo a polícia, chegou a confessar que aplica esse golpe há cerca de
quatro anos e que aprendeu a prática criminosa quando esteve preso na Casa de
Prisão Provisória (CPP).

Além disso, contou que depois de
receber a liberdade não conseguiu trabalho que desse o “mesmo retorno financeiro
com tão pouco esforço”. Mais detalhes sobre esse caso será repassado a imprensa,
na manhã desta terça-feira (19), por volta das 10 horas, na Deic.

O golpe

O golpe, ainda bastante comum nos
dias de hoje, funciona da seguinte forma: o golpista faz várias ligações a
vítimas em potencial, até que uma delas acredite estar falando com o filho ou
sobrinho. Em seguida, diz que o veículo quebrou durante uma viagem em trânsito e
que precisa de dinheiro para pagar o serviço da oficina. Posteriormente, indica
uma conta bancária, geralmente de um terceiro, para onde o dinheiro deve ser
destinado. (Com informações da assessoria da PC-GO)

 

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