Paço não apoia decreto legislativo que prevê a flexibilização do comércio, em Goiânia

Segundo os vereadores, é mais seguro flexibilizar com regras do que insistir no descumprimento do isolamento social. Iris deve discutir o assunto com secretária da saúde, Fátima Mrué - Foto: Divulgação

Postado em: 16-06-2020 às 13h00
Por: Redação
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Segundo os vereadores, é mais seguro flexibilizar com regras do que insistir no descumprimento do isolamento social. Iris deve discutir o assunto com secretária da saúde, Fátima Mrué - Foto: Divulgação

Marcella Vitória

O decreto legislativo que prevê a flexibilização do comércio em Goiânia não tem o apoio da Prefeitura de Goiânia. O presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (Patriota), e do líder da base na Casa, Wellington Peixoto (DEM), agendaram uma audiência com o prefeito Iris Rezende (MDB) para tratar do tema, que poderá ser construído até amanhã. 

A ideia, segundo Peixoto, é mostrar que a flexibilização trará organização e rigidez ao cumprimento do decreto, que vem sendo desrespeitado pelos goianienses. “Não tivemos qualquer sinalização da prefeitura em relação ao decreto. Temos visto que o comércio está abrindo sem respeitar regras, as pessoas estão nas ruas e praticamente acabou o isolamento”, ressalta o vereador ao frisar que as ruas de Campinas e da Região da 44 estavam lotadas no último final de semana. 

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De acordo com os vereados que defendem o decreto legislativo, é mais seguro flexibilizar com regras, do que insistir em um isolamento que não está sendo cumprido. Wellington informa que o grupo vai levar a proposta ao prefeito Iris e mostrar a intenção, para saber a posição do gestor. Segundo ele, não existe um consenso com a prefeitura, pois esse decreto ainda não foi discutido com o prefeito.

Mesmo com um amplo apoio na Câmara, a proposta não deve avançar sem o aval do Paço. Isso porque os vereadores têm se manifestado de forma individual, mas tendem a acompanhar uma orientação da prefeitura a respeito do tema. Antes de sinalizar apoio à iniciativa dos parlamentares, Iris deve discutir o assunto com a secretária Fátima Mrué (Saúde), que é resistente à flexibilização. 

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